Low-code: diferenciais competitivos para softwares generalistas e segmentados
Postado por Ricardo Recchi, country manager da GeneXus Brasil, Portugal e Cabo Verde em 11/08/2022 em ArtigosA pandemia forçou empresas dos mais variados setores a se adaptarem à nova realidade digital, processo que demandou o uso de recursos ágeis de desenvolvimento de software para disponibilizar rapidamente os serviços no modelo on-line e, assim, atender os clientes.
Esse movimento desencadeou o aumento na procura de softwares de desenvolvimento que permitem a criação de aplicações por profissionais de qualquer segmento, ou seja, sem a necessidade de conhecimento especializado em linguagens de programação.
De acordo com o Gartner, em 2021, o mercado global de desenvolvimento low-code atingiu mais de US$ 13,8 bilhões em receita. Além disso, a adoção de plataformas para esse tipo de desenvolvimento vem crescendo mais de 20% ao ano. Já um levantamento da Forrester Research, estima que, em 2024, as plataformas de desenvolvimento low-code irão representar 75% do total de softwares desenvolvidos no mercado.
É neste contexto que organizações usuárias de softwares generalistas, como o SAP, evoluíram seu sistema de gestão desenvolvendo aplicações complementares em low-code para atender processos específicos, tanto internos como externos. Por outro lado, empresas que atuam em segmentos específicos, como lojas de móveis e do setor automotivo, optaram por desenvolvimentos próprios, ou seja, de nicho, e tendo como base as ferramentas low-code.
A vantagem de uso das ferramentas low-code, tanto para empresas que já utilizam softwares de mercado, assim como as de nicho, é que o tempo e o custo de desenvolvimento são menores em comparação com as linguagens tradicionais de mercado, sem contar que a agilidade de criação permite às companhias agregar diferenciais competitivos de negócio no tempo em que as necessidades são demandadas pelo mercado.
É perceptível como o uso de uma ferramenta low-code consegue cobrir as lacunas entre negócios e desenvolvimentos sistêmicos. A ideia é que, ao se adaptar à nova realidade digital do mercado, as empresas consigam diferenciar seu negócio com aplicações personalizadas, garantindo vantagem competitiva na sua área de atuação.
Foto: Ricardo Recchi, country manager da GeneXus Brasil, Portugal e Cabo Verde