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Transformação digital: substituição de ERPs lidera a agenda corporativa

Postado por Redação em 25/04/2025 em Notícias

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A BRF e a CEMIG são alguns exemplos de empresas que entenderam essa urgência e já estão em processo de modernização de seus sistemas

Omar Tabach, managing partner da TGT ISG - Foto: Divulgação

Nos bastidores de grandes corporações, um movimento estratégico tem ganhado força: a substituição de sistemas de gestão empresarial (ERPs) obsoletos, implementados há cerca de duas décadas. Essa mudança se reflete em setores inteiros e tem sido vista como um passo indispensável para alinhar tecnologia e negócios, garantindo agilidade, inovação e competitividade em um mercado que não para de evoluir. 

No entanto, essa substituição vai muito além de uma simples atualização tecnológica, como explica Omar Tabach, managing partner da TGT ISG. “O que estamos testemunhando é uma grande onda de transformação. Sistemas implementados no início dos anos 2000 já não atendem às demandas atuais, nem suportam iniciativas de inovação como inteligência artificial e machine learning. Os processos de negócio evoluíram muito nesses anos e os ERPs incumbentes deixaram de dar a cobertura necessária. Por outro lado, novas tecnologias foram incorporadas às versões atuais dos ERPs, destravando um grande potencial de inovação. São duas forças impulsionando na mesma direção. As empresas precisam agir agora para não ficarem para trás na competitividade”

A BRF e a CEMIG são alguns exemplos de empresas que entenderam essa urgência e já estão em processo de modernização de seus sistemas. Muitas outras organizações já embarcaram em jornadas de estudos de viabilidade, seleção de solução e preparação para a implantação, movidas pela necessidade de maior eficiência, escalabilidade e alinhamento com as novas realidades do mercado. Segundo prevê Omar, muito em breve deve haver uma onda de anúncios de projetos de reestruturação e transformação digital no Brasil. 

Por trás desse movimento, uma intensa disputa entre fornecedores como SAP e Oracle se intensifica. Essas gigantes da tecnologia competem para liderar esse mercado bilionário, oferecendo soluções modernas baseadas em nuvem que prometem maior integração, flexibilidade e capacidade de inovação. “A escolha entre SAP e Oracle, por exemplo, é cada vez mais criteriosa, considerando fatores como aderência à processos, escalabilidade, flexibilidade e capacidade de integração”, destaca Omar.

Como explica o especialista, os negócios evoluíram, mas muitos sistemas permaneceram presos no passado. “Essa transformação digital não é opcional; ela é o alicerce para manter a competitividade em um mercado cada vez mais centrado em dados e inovação. Pouco adianta pensar na utilização de IA sem uma base de dados adequada”.

Ao adotar soluções modernas, baseadas em nuvem, empresas ganham acesso contínuo a atualizações (incluindo a reforma tributária), maior integração com tecnologias emergentes e uma plataforma mais flexível para suportar mudanças rápidas. Além disso, a modernização permite que os dados, antes isolados ou subutilizados, tornem-se o centro das decisões estratégicas, como ressalta Cláudio Soutto, sócio da TGT ISG. “Um ERP robusto e atualizado é a espinha dorsal de qualquer estratégia de dados. Sem isso, a transformação digital simplesmente não acontece”, complementa. 

Apesar dos benefícios claros, muitas empresas ainda hesitam em iniciar suas transformações, o que pode trazer consequências graves. A escassez de talentos especializados em ferramentas como SAP, Oracle e analytics já começa a pressionar o mercado, elevando custos e criando gargalos críticos. “Empresas que adiarem essa mudança podem enfrentar dificuldades não apenas para se modernizar, mas também para atrair os melhores profissionais. E isso impacta diretamente sua competitividade”, alerta Omar.

Hoje, o ERP não é mais uma solução isolada; é uma plataforma central que trabalha em sinergia com softwares especializados. Essa abordagem reduz customizações desnecessárias, simplifica a manutenção e aumenta a agilidade das operações. “Estamos redefinindo o papel do ERP nas organizações. Ele é a base estrutural que viabiliza a inovação e o crescimento,” conclui Cláudio.

Postado por Redação em 25/04/2025 em Notícias

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