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Sua empresa usa o máximo da Nuvem?

Postado por Mauricio Lins de Albuquerque, diretor de Serviços da 4MStech em 09/11/2022 em Artigos

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Com base na aparência, as nuvens podem ser do tipo cirrus, cumulus e stratus. Estes nomes não se aplicam à tecnologia da informação, mas inspiraram a computação em nuvem, nome utilizado pela primeira vez há 25 anos, pelo professor de sistemas de informação Ramnath Chellappa em uma palestra acadêmica.

Até que, por volta da década de 1990, algumas empresas de telecomunicações passaram a criar redes virtualizadas que promoviam acesso compartilhado à mesma infraestrutura física. À medida que a população começou a ter mais acesso à tecnologia, maior foi a necessidade de conexão.

E com isso, entrou o conceito essencial da computação em nuvem: disponibilidade e acessibilidade, feito de qualquer lugar e em qualquer horário. No entanto, o conceito ganhou força há pouco mais de uma década, com a substituição do armazenamento de dados em desktop para o armazenamento na nuvem.

Segundo o Gartner, a receita global da nuvem para este ano é estimada em US$ 474 bilhões, ante US$ 408 bilhões em 2021. Mais de 85% das organizações adotarão o princípio 'cloud first' até 2025 e não serão capazes de executar totalmente suas estratégias digitais sem o uso de arquiteturas e tecnologias nativas da nuvem, sendo que "qualquer coisa que não esteja em nuvem será considerada legada."

Mas qual será a diferença da nuvem dos anos 1990 daquelas dos anos 2020? Conforme a previsão do Gartner, em primeiro lugar, o aumento da utilização. A adoção de serviços de qualquer lugar e o pagamento pelo uso deu origem aos serviços, como SaaS (software as a service), PaaS (plataforma as a service) e  IaS (infraestrutura as a service).

Muitas empresas ainda fazem a migração para nuvem "AS IS", ou seja, copiar integralmente o ambiente on premise sem nenhuma alteração.  Este foi o modelo das primeiras migrações e a opção por este formato é em função da rapidez e sem impacto em mudanças.

As migrações mais modernas estão a cargo de empresas mais maduras, prontas para a transformação digital, ou seja, a premissa não é simplesmente acessar a nuvem e hospedar os aplicativos, mas sim utilizar os seus serviços para algo transformador. É mais demorado, mais trabalhoso, porém mais vantajoso, por ter menor custo de execução, já que os softwares, plataformas e infraestruturas são utilizados como serviços e com tarefas automatizadas, dotadas inclusive de inteligência artificial.

Por isso, adotar arquiteturas nativas de cloud impactam positivamente nos negócios, agregando valor, agilidade, eficiência e inovação por utilizar técnicas modernas como contêineres, microserviços, CI/CD, ferramentas DevOps, entre outros. Além disso, essas tecnologias amparam a modernização de aplicativos já existentes que foram migrados para a nuvem, acrescentando funcionalidades mais flexíveis que mantêm alta performance, compatibilidade e confiabilidade a medida que as tecnologias vão se aprimorando.

 Portanto, o processo de transição do modelo tradicional para a computação em nuvem, deixando de utilizar o armazenamento de dados em ambientes físicos (HD, pendrive, servidores) para passar a armazenar os dados em servidores na nuvem, deve seguir um planejamento que leve em conta a maturidade da organização. A escolha da nuvem pública, privada ou híbrida - e os serviços que serão utilizados - requerem uma estratégia cuidadosa e um planejamento minucioso, feito em etapas. Exige muito treinamento da equipe de TI, conscientização de toda a organização, e por fim, um parceiro que ofereça total segurança neste processo.

Foto: Mauricio Lins de Albuquerque, diretor de Serviços da 4MStech

Postado por Mauricio Lins de Albuquerque, diretor de Serviços da 4MStech em 09/11/2022 em Artigos

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