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Sete dicas fundamentais para ter uma estratégia efetiva em multicloud

Postado por Júlio Oliveira, Senior Architect da Dimension Data em 17/06/2019 em Artigos

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É cada vez mais comum encontrarmos ambientes de TI que migram seus workloads não apenas para uma única nuvem pública, mas várias....

É cada vez mais comum encontrarmos ambientes de TI que migram seus workloads não apenas para uma única nuvem pública, mas várias. Não é à toa que o Gartner estima que 75% das empresas terão implantado um modelo de cloud híbrida ou muticloud até 2020.

De fato, nos últimos cinco anos o tema vem crescendo significativamente dentro das organizações por uma série de fatores, mas principalmente pela combinação entre redução de custo e oferta de serviços com altos níveis de especialização. No entanto, é fundamental se atentar aos detalhes dessa estratégia para não comprometer a segurança dos dados nem a sua eficiência operacional.

O mercado de cloud se desenvolveu muito nos últimos anos, especialmente entre os principais players (AWS, Azure e Google). Ofertas mais acessíveis, agilidade, elasticidade, interfaces intuitivas, serviços agregados e alta disponibilidade estão entre algumas das razões que levam tantas empresas a procurarem os benefícios em ter mais de um provedor de nuvem pública.

No entanto, espalhar sua infraestrutura em diversos ambientes requer cuidados específicos, seja no âmbito técnico ou jurídico, para minimizar os riscos de incidentes de segurança, aumentar a efetividade das operações e, claro, potencializar seu uso por meio de um gerenciamento bem-estruturado e integrado.

 Abaixo, selecionei sete dicas fundamentais para quem deseja transformar uma estratégia muticloud em algo realmente efetivo:

Planejamento jurídico: atente-se para não ferir nenhuma política de compliance. Existem diversas questões, jurídicas principalmente, que podem limitar o uso da nuvem em algumas situações. Há casos em que determinados dados não podem permanecer fora do País ou até mesmo fora das dependências da organização, por exemplo. Por isso, antes de contratar algum serviço, é fundamental se certificar onde essas informações serão armazenadas.

Segurança da informação: você continua sendo o responsável pela proteção desses dados. Muitas empresas ainda têm a falsa sensação de que, por estarem migrando seus ambientes para um serviço de nuvem, esse dever se torna obrigação do public cloud provider. A verdade é que se trata de uma responsabilidade compartilhada. Ou seja, as instituições precisam desenvolver uma estratégia de proteção de dados mesmo que esse ambiente não esteja “dentro de casa”.

Gestão de identidades: tenha controle sobre todos os usuários que terão acesso às informações nesses provedores. É preciso ter um planejamento muito claro de quem terá permissão para lidar nesses ambientes e quais serão seus limites. Defina políticas claras de rastreamento de dados e auditoria sempre.

Gerenciamento centralizado: opte por desenvolver suas estratégias de gerenciamento numa plataforma única, mas que converse com cada uma das nuvens. Ficar criando regras para diferentes plataformas e usuários pode tornar o processo lento e oneroso. Ao centralizar as operações, a empresa elabora um padrão de regras, modela isso e replica para as demais cloudsque utiliza.

Soluções integradas: priorize soluções e tecnologias agnósticas que consigam trabalhar em todas as nuvens de maneira sintonizada. Ter todas as ferramentas compatíveis trabalhando em conjunto é uma das principais dicas para manter a gestão de seus dados segura na nuvem.

Controle financeiro: empresas estão gastando de 30% a 40% a mais com a nuvem por estarem dimensionando serviços de maneira equivocada e não terem visibilidade de seus gastos em umdashboard único. Esse recurso dará ao gestor a capacidade de comparar gastos, ver quais recursos da nuvem estão representam a maior fatia das despesas na mesma, descobrir quais times estão demandando mais investimento, além de conseguir segmentar as despesas por departamento e otimizar recursos erroneamente dimensionados.

Mão de obra especializada: não se engane – cada cloud exige um skill diferenciado. Forme uma equipe multidisciplinar com colaboradores especializados em diferentes tipos de nuvem. Não basta saber o básico de cada uma, é preciso extrair o que cada uma tem de melhor. Caso contrário, isso pode impactar a qualidade do serviço, deixar o custo mais elevado, além de comprometer a segurança dos seus ambientes. Uma opção alternativa seria contratar terceiros com esse perfil.

Postado por Júlio Oliveira, Senior Architect da Dimension Data em 17/06/2019 em Artigos

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