Segundo Gartner, mais de 65% dos apps até 2025 serão desenvolvidos com low-code

Segundo a pesquisa do Gartner, nos próximos dois anos, pelo menos três quartos das grandes empresas do mundo farão uso do low-code, ferramenta de pouco código na criação de softwares e aplicativos, e a expectativa é que, até 2025, esse tipo de solução seja a responsável por desenvolver mais de 65% dos apps.

A explosão low-code faz sentido. Após o registro do aumento da procura por esse tipo de sistema de 23% no ano passado, movimentando R$ 72,67 bilhões, é óbvio que já está embutido na mente de empresários, CEOs, CTOs etc. que é preciso transformar digitalmente as operações do negócio para acompanhar as rápidas mudanças do mercado.

“A ideia era ter um sistema único onde conseguíssemos separar os produtos, programar atendimentos, aprimorar o relacionamento com os colaboradores e clientes, ter mais controle sobre as vendas, informações centralizadas e melhor gestão de tempo. Sem dúvida, foi a melhor escolha, a qual nos tem trazido melhores oportunidades em todos os sentidos”, comenta Carolina Campos, gerente comercial da Zucchetti.

Contudo, como somente 0,5% da população do mundo tem conhecimento de programação, as plataformas de desenvolvimento de baixo código vêm se sobressaindo por representar uma possibilidade de inovação nos mais diversos segmentos. A pesquisa da Gartner também aponta que a produtividade é o principal motivo para as empresas adotarem o low-code (76%). Além disso, 67% querem reduzir o tempo para ganhar mercado, e 63% almejam automatizar processos.

“Trata-se de um modelo de trabalho que vem crescendo porque poupa tempo e custos da equipe de desenvolvimento, que consegue ter várias vantagens ao utilizá-lo na comparação com outras plataformas, como escalabilidade, soluções mais criativas e foco no cliente”, afirma  Filipe Bento, CEO da BR24, que conta como a solução cria sistemas simples ou complexos, desburocratizando e otimizando a rotina de empresas, opera por meio de funções de arrastar e soltar “objetos” para, além da construção de apps e sites, também games, interfaces de usuários, IA.