Qual o estágio da disrupção na indústria brasileira?
Postado porDavid Pereira
em 23/11/2017 em ArtigosDiversos setores já são beneficiados pelos investimentos realizados nessa área, como a agroindústria, química, de petróleo e gás, automotiva, aeroespacial,...
Diversos setores já são beneficiados pelos investimentos realizados nessa área, como a agroindústria, química, de petróleo e gás, automotiva, aeroespacial, tecnologia da informação e comunicação, farmacêutico e os bens de consumo. Esses dados constam no ?Projeto Indústria 2027?, que contou com o apoio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Estadual de Campinas.
Estágio inicial
Aproximadamente 40 pesquisadores brasileiros e estrangeiros se envolveram nessa pesquisa, sendo que o próximo passo consiste em avaliar o impacto dessas tecnologias para 10 setores produtivos. O principal propósito com a iniciativa é identificar quais são os gargalos que travam o investimento em novas tecnologias e, a partir disso, formular sugestões de estratégias que coloquem à indústria em um rumo de crescimento, de inovação.
Este é apenas o estágio inicial do estudo, que classificou as iniciativas em três grupos distinto de mudanças: Moderada, cujo investimento resulta em aumento de competitividade e de eficiência; Disruptiva, responsáveis por provocar alterações em modelos de negócios; Potencialmente Disruptivo até 2027, quando há um impacto moderado no momento, mas, com o passar do tempo, a tecnologia pode se tornar disruptiva e importante.
Há um consenso de que a indústria tem um papel fundamental para a economia do país. Por isso, o estudo promete sugerir novos marcos regulatórios, padrões técnicos, qualificação de colaboradores, entre outros conceitos que precisam se integrar à indústria e ao sistema produtivo do país e acompanhar as tendências tecnológicas.
Avanços mais perceptíveis
Os chamados ?Materiais Avançados? ? itens para o desenvolvimento de produtos, como impressão 3D, novos tipos de insumos ? estão gerando vantagens em diversos setores pela possibilidade de inovação, de alteração do processo produtivo ou de redução dos custos. Para os setores químico, farmacêutico e agroindústria, a biotecnologia tem oferecido benefícios na customização da produção agrícola, aumento da resistência do plantio, no diagnóstico prévio, tratamento personalizado de doenças, entre outros.
Para 2027, a aposta é que a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas e a Produção Inteligente apresentam os principais potenciais para transformar o polo industrial brasileiro.
David Pereira
em 23/11/2017 em Artigos