Os impactos do coronavírus nas empresas varejistas
Postado por Mauro Inagaki, CEO na b2finance em 29/04/2020 em Artigos
Um dos setores mais afetados pela pandemia global, o varejo requer atenção e uma abordagem tecnológica para minimizar os efeitos da crise atual
Infelizmente, o COVID-19 protagoniza uma crise mundial sem precedentes. No Brasil, a disseminação do vírus tornou-se uma realidade e exigiu por parte dos governantes a tomada de decisões estratégicas, buscando interromper o contágio e amenizar os perigos da doença para a população.
Uma das medidas foi o decreto de quarentena temporária, implementado pela grande maioria dos estados nacionais. Com o fechamento das atividades comerciais, exceção para atividades consideradas essenciais à vida, executivos e gestores se depararam com novos e impactantes desafios.
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O espaço do varejo brasileiro é amplo e não se limita à produção de grandes corporações, pelo contrário, empresas de médio e pequeno porte estão inseridas em um cenário que, no momento, se encontra entregue à instabilidade provocada pelo coronavírus. Nesse sentido, o respaldo tecnológico pode ser determinante.
Pensando nisso, preparei um artigo voltado para os efeitos do COVID-19 no setor varejista, demonstrando atitudes e possibilidades que podem ser adotadas em tempos complicados. Acompanhe!
Serenidade e segurança para identificar problemas
A finalidade de todos é clara: valorizar e preservar o bem-estar dos profissionais, de forma que os mesmos possam conduzir suas atividades sem maiores riscos e com medidas preventivas severamente adotadas.
Dito isso, é dever dos que detém o poder de decisão encontrar alternativas para atravessar esse período tão caótico, projetando o futuro através de um planejamento estratégico assertivo. O primeiro passo é compreender, na prática, as questões mais problemáticas.
Não é novidade a importância dos dados e informações disponibilizadas para o andamento operacional das empresas. Hoje, profissionais são redirecionados para tarefas complexas e subjetivas, enquanto a máquina se responsabiliza pelo teor analítico.
Mais do que nunca, os insumos construídos pela análise de dados servirão de base para escolhas acertadas, evitando a ocorrência de falhas críticas. O coronavírus nublou a visão que possuímos em relação ao mercado, mas com a presença tecnológica e a diminuição do quadro de contágio, a tendência é de que a melhora seja cada vez mais perceptível.
Cultura humanizada se mostra presente
A crise global provocada pelo coronavírus escancarou a urgência de se debater o suporte tecnológico e a cultura organizacional escolhida pelas empresas do país. Se antes, a inovação era um componente deixado para o segundo plano, hoje, se mostra como um dos únicos caminhos indicados no quadro criado pela pandemia.
O ato de inovar não se reduz à implementação de novas ferramentas. A noção de uma empresa humanizada, que priorize o potencial de cada componente operacional, retrata a importância do material humano entre a onda tecnológica que vivemos. Os dois, se utilizados em plena harmonia e sob um único objetivo, poderão corresponder às exigências do mercado e do público consumidor.
É hora de olhar para dentro
O âmbito exterior a qualquer negócio, momentaneamente, está comprometido pela pandemia de coronavírus. Enquanto a humanidade busca meios de diminuir e controlar a ameaça oferecida pelo contágio do vírus, cabe ao empresariado compreender o estágio de sua marca e o segmento que está inserido. Somente assim poderá encontrar alternativas adequadas aos anseios de sua companhia em particular.
Com o suporte das autoridades responsáveis e uma gestão que utilize a tecnologia para diagnosticar problemas e aplicar contenções fundamentadas em dados reais, o setor varejista encontrará meios de superar o caos ocasionado pelo COVID-19.
E como sua empresa está passando por esse momento difícil? Faça essa reflexão e participe do debate!