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LINX passa por seu 1º grande teste após oferta inicial

Postado por

Redação

em 01/03/2013 em Notícias

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Menos de duas semanas depois de fazer sua estreia na BM&FBovespa, a Linx terá hoje seu primeiro grande teste na...

Menos de duas semanas depois de fazer sua estreia na BM&FBovespa, a Linx terá hoje seu primeiro grande teste na condição de empresa com ações em bolsa. A companhia de software divulga, após o fechamento do pregão, os resultados do ano de 2012. É, de certa maneira, uma prova para todo o setor de tecnologia da informação. As companhias de TI ensaiam uma reaproximação da bolsa, depois que vários planos de abrir capital foram abandonados nos últimos anos, devido à piora das condições do mercado financeiro.

A oferta pública inicial da Linx, especializada em programas de gestão para o varejo, foi uma surpresa positiva. Ficou no patamar mais alto da faixa indicativa, de R$ 27 o papel, e captou R$ 528 milhões. Desse montante, 80% será destinado a aquisições, disseram os gestores da companhia no prospecto da oferta.

Com a divulgação dos resultados, o desafio da Linx é mostrar que pode cumprir as expectativas dos investidores: a de ser uma empresa com fluxo de receita previsível, operação equilibrada em termos de custos e grandes oportunidades de crescimento.

Entre janeiro e setembro de 2012, a Linx apresentou uma receita de R$ 167,8 milhões, com alta de 31% na comparação com o mesmo período de 2011. O lucro no período caiu 11,5% no mesmo intervalo - passando de R$ 17,4 milhões para R$ 15,4 milhões -, devido ao impacto do pagamento de impostos.

Criada em 1985, a Linx é bem vista por especialistas do setor. A empresa não participa da guerra de preços que eventualmente corrói as margens de lucro em contratos muito disputados, uma prática adotada por várias empresas de software, diz um revendedor, que prefere não se identificar.

A companhia também ostenta contratos com grandes marcas, que incluem Toyota, Hering e Burger King, o que é visto como uma vantagem. À medida em que essas empresas ampliam o número de lojas, crescem as vendas de novas licenças de software para equipá-las, sem a necessidade de um investimento maciço em marketing.

Segundo um empresário que atua há muito tempo no setor, esse perfil contribui para aumentar a receita recorrente e o lucro antes antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Esse indicador, afirma o empresário, foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da abertura de capital da Linx.

Outro fator teria sido a presença do fundo de participações americano General Atlantic no capital da companhia, que teria ajudado a atrair investidores internacionais à oferta - os estrangeiros ficaram com 62,2% das ações oferecidas.

No ano fiscal 2011, a Linx teve receita de R$ 197 milhões e lucro líquido de R$ 21 milhões. Do ponto de vista operacional, sem levar em conta despesas financeiras e o pagamento de impostos, a companhia teve 30% de lucro sobre tudo o que vendeu. É um desempenho alto para o setor. Para efeito de comparação, a Totvs, maior empresa brasileira de software, que tem um perfil semelhante de receitas recorrentes e vem reduzindo seus custos operacionais, teve margem Ebitda - como é conhecido esse termômetro - de 24,1% no ano fiscal 2011 e de 26,7% em 2012.

De acordo com um consultor, que também preferiu não ter seu nome revelado, a Linx tem condições de manter essa margem por algum tempo. Com a anunciada estratégia de aquisições, afirma esse especialista, a empresa pode ganhar escala e reduzir custos, ao ampliar as vendas sem, necessariamente, elevar as despesas relacionadas ao negócio. "Eles têm tudo para crescer", diz o consultor.

O avanço da Linx ganhou impulso a partir de 2008, quando a companhia iniciou uma intensa estratégia de aquisições. Até o fim de 2012, foram 11 operações com empresas de pequeno e médio portes, que tinham boa participação de mercado nos segmentos em que atuavam. O maior negócio foi a incorporação da Microvix, de sistemas de gestão para o varejo via internet, que custou R$ 42,8 milhões e ocorreu em 2011. As compras mudaram o perfil da Linx. Entre 2008 e 2012, o número de clientes saltou de 2,7 mil para 9,5 mil. Os programas da companhia, que estavam instalados em 22 mil pontos, aumentaram para 65 mil. O número de funcionários também cresceu de 381 para 1,5 mil profissionais.

Parte das aquisições foi financiada com caixa próprio e parte com recursos do BNDES e do General Atlantic, que assumiram participações na empresa. Foram dois aportes do BNDES, em 2010 e 2011, de R$ 50 milhões e R$ 35 milhões. O General Atlantic entrou com R$ 129 milhões em 2011.

O rápido crescimento não atrapalhou o relacionamento com os parceiros. Segundo o executivo da revenda que falou ao Valor, a Linx conduziu bem o processo de integração das aquisições ao manter alguns desses negócios separados, caso da Microvix. "Eles estão 'antenados' com as novas tecnologias e costumam cumprir o que prometem, mesmo que não haja um contrato específico", diz o executivo

Fonte : Assessoria de Imprensa LINX

 

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em 01/03/2013 em Notícias

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