Entenda como o setor que impulsiona a tecnologia na educação cresceu mais de 40% em dois anos
Postado por Redação em 14/07/2023 em Notícias TechDepois de atender à demanda provocada pela pandemia, edtechs mostram que sucesso das instituições educacionais passa pela digitalização
Imagem: F10 Edtech(divulgação)
Procura por ferramentas que englobam sistemas de gestão e de comunicação, por tecnologias para atividades em sala de aula e por sistemas de análise de dados no ensino em meio a um mercado educacional que ainda não se adequou ao meio digital integralmente, mas que deve investir na mudança em breve. Essa mistura de fatores alavancou o setor das edtechs – startups ou empresas de tecnologia que desenvolvem soluções para a área da educação. Segundo o Mapeamento Edtech 2022, há 813 edtechs ativas no Brasil e, em relação a 2020, esse número cresceu 44%. A pesquisa foi elaborada pela Deloitte e pela Associação Brasileira de Startups.
Um dos motivos é que impulsionado pelas exigências provocadas pela pandemia de Covid-19, o mercado das edtechs no Brasil conseguiu responder rapidamente à demanda e mostrou que pode muito mais em um país que ainda registra defasagem no nível de maturidade tecnológica corporativa, especialmente o sistema educacional. Nos bastidores estão as edtechs, que permanecem focadas na apresentação de soluções para que instituições de ensino ofereçam plataformas que atendam às características da sociedade contemporânea, cada vez mais digitalizada. A principal expertise do setor é atuar como ponte na transição das instituições para a era digital e, por isso, é preciso projetar soluções que integrem serviços.
Apoio das Edtechs
“Não é mais uma opção, é uma necessidade. É o que vai determinar a existência das instituições de ensinos pelos próximos anos”, afirma o diretor comercial da F10 Software, Rodrigo Fonseca, ao comentar a necessidade de inovação do setor educacional. A empresa, com sede em Curitiba (PR) e especializada em gestão e performance operacional para escolas, projeta crescer quase 40% em 2023 em número de clientes e no faturamento.
“Estamos falando de novas gerações que se comunicam no modo digital mesmo que estejam no ensino presencial. São pessoas que precisam de ferramentas online para que se sintam parte da escola quando não estão nela. É uma questão de pertencimento e é preciso compreender a existência do aluno multimídia”, completa. É aí que a ‘indústria’ das edtechs ficam em evidência. Elas auxiliam instituições de ensino a se digitalizar de maneira rápida e com menos custos.
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Mais um motivo é a procura por modalidades digitais de pagamentos de mensalidades. Assim como outros setores econômicos, a educação também aderiu ao pagamento das mensalidades via Pix Cobrança, o meio em que os recursos financeiros são transferidos entre contas em poucos segundos, contribuindo para o crescimento da modalidade. Além da agilidade nas transações, o Pix também contribui para reduzir as deficiências operacionais das escolas na hora de cobrar a mensalidade.
“É fácil citar as deficiências operacionais nas modalidades mais usadas pelas escolas para realizar cobrança de mensalidade. O pagamento via boleto, por exemplo, fornece à escola sempre uma informação defasada. O setor financeiro da instituição precisa esperar o dia seguinte para saber quem pagou hoje. Não é um processo ágil e ainda tem um custo significativo, mesmo considerando pagamentos via cartão de débito ou carnê”, afirma o diretor de operações da F10, Rafael Moreira.
A F10 fechou parceria técnica com a Galax Pay para oportunizar aos clientes a automatização de recebimentos por meio de uma plataforma de pagamento das cobranças únicas e recorrentes via Pix Cobrança. O pagamento via cartão de crédito de maneira recorrente também está entre as principais soluções apresentadas pelo setor, mostrando que as edtechs impulsionam pagamentos de mensalidades com o uso da tecnologia.
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