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Cobertura Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco

Postado por Redação em 16/08/2019 em Editorial

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Evento contou com a presença de 1.000 participantes

O Gartner promoveu nos dias 13 e 14 de agosto, a Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco.

O objetivo do encontro foi aprimorar as habilidades de gestão das empresas em aspectos como privacidade, risco e segurança da informação, para garantir suporte para toda a organização, para que a partir dessas informações, as empresas possam desenvolver melhores práticas além de aprimorar as políticas de segurança da empresa.

A temática central do evento de segurança girou em torno de discussões sobre a implementação da LGPD. Além disso, questionamentos ligados a como os profissionais podem superar eventuais ameaças, através do tratamento de dados, bem como as vulnerabilidades que se multiplicam no ambiente de negócios digitais também fizeram parte das rodas de discussão do encontro.

A edição de 2019 contou com a presença de aproximadamente 1.000 participantes além de uma área de exposição com fornecedores, muitos deles internacionais. 

Para Daniel Junqueira, Sales Engineer da Netskope Brasil, a participação da empresa pelo terceiro ano, gerou expectativas na companhia, que destacou que seu principal objetivo, além de reforçar os laços com seus clientes já consolidados, se baseava na possibilidade de expandir sua carteira de usuários.

Segundo ele, a empresa também está atenta e veio preparada para abordar temas nacionais como a LGPD, com o objetivo de auxiliar seus clientes na jornada de utilização Cloud de maneira mais segura. Ele lembrou que a informação pode, cada vez mais, abrir caminhos para uma jornada bem sucedida, quando se trata de proteção de dados.

“A nossa plataforma tem como novidade a expansão de serviços voltados para nuvens públicas, de SAAS e IAS. Assim como também o nosso novo módulo que estará disponível no final do ano para clientes, que permite aplicações privadas em diferentes entornos, mas com o mesmo console, a mesma proteção e modelo de zero trust.” Informou Daniel.

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Leonardo Andrade, Diretor Comercial da NV7 Soluções tecnológicas, contou ao Portal ERP sobre as expectativas em relação à primeira participação da empresa no evento. A NV7 é um integrador de soluções de segurança. A empresa conta um portfólio de segurança enxuto, como uma forma estratégica para se especializar com mais profundidade, através de um time mais direcionado. 

“A gente considera esse evento um dos melhores em termos de segurança do mercado hoje. O público possui um nível de maturidade muito maior, que realmente está buscando tecnologia. A gente percebe isso, olhando, por exemplo, os patrocinadores que apresentam soluções de ponta.”, afirmou o executivo.

Rafael Venancio, Diretor de canais e alianças da F5 Networks, relembrou que a F5 patrocina o Gartner Security no Brasil desde sua primeira edição. Além disso, a companhia atualmente possui um acordo global firmado com o Gartner para patrocinar todos os eventos Gartner Security no mundo. 

“A F5 está trazendo 2 novidades para o evento que são: Advanced WAF, um Firewall de Aplicação avançado que mitiga os ataques mais novos e sofisticados direcionados a aplicação como BoTs, credential stuffing e análise comportamental da aplicação. A outra novidade é a solução de SSL Orchestrator que permite visibilidade total do tráfego criptografado, além disso, encaminha o tráfego limpo para as outras soluções de segurança que não conseguem inspecionar o tráfego criptografado. Assim é possível manter os equipamentos legados, mas garantir a inspeção de todos os dados que chegam ou saem da empresa.”, informou o executivo.

Gartner e a LGPD

A proteção de dados pessoais, vem sendo um dos assuntos mais discutidos atualmente dentro do segmento de TI. Isso porque as novas regras relacionadas à gestão de dados entrarão em vigor a partir de agosto do ano que vem, após um período de 24 meses da sua promulgação.

As diretrizes da LGPD determinam que as empresas só poderão coletar, armazenar ou tratar os dados das pessoas físicas com a autorização do chamado “titular dos dados”, ou seja, das pessoas às quais se referem as informações em questão, que podem ser relacionadas a nomes, endereços, telefones, e-mails, características físicas, localização, hábitos, preferências, e afins.

Em conjunto com o Marco Geral da Internet, o objetivo da lei de proteção de dados é garantir a privacidade dos indivíduos, bem como sua segurança jurídica, transparência, consentimento e a adequação dos dados que são divulgados e coletados.

Vale lembrar que embora o prazo para essa adequação pareça estar distante, as mudanças para se tornarem realmente efetivas, devem começar a ser adotadas desde agora, para que desse modo, no ano que vem, caso haja a necessidade, sejam feitos apenas ajustes mais pontuais, sem o medo da multa batendo a porta. Contudo, as empresas parecem não estar se atentando a esse fato, foi o que revelou um recente estudo do Serasa Experian. Segundo essa pesquisa, 85% das empresas admitiram não ter como atender a LGPD.

Na prática, as empresas terão que realizar processos internos para alterar a gestão que fazem dos dados aos quais têm acesso. Caso contrário, elas correm o risco de infringirem a lei e sofrerem multas correspondentes a nada menos que 2% do seu faturamento bruto.

A conta pode chegar até R$ 50 milhões. Mas os benefícios merecem maior destaque, uma vez que a pessoa física, portadora desses dados, poderá ter mais facilidade para evitar, por exemplo, ser alvo de propagandas de empresas que obtém seus dados de contato por meio do compartilhamento de dados entre instituições.

Postado por Redação em 16/08/2019 em Editorial

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