STJ investe em novas diretrizes de cibersegurança com Atos
Postado por Redação em 13/11/2020 em Notícias TechO Superior Tribunal de Justiça poderá formular e implementar novas ações de proteção de sistemas e medidas de prevenção a novos ataques digitais
A Atos, líder global em transformação digital, informou que está apoiando o STJ no planejamento das diretrizes de cibersegurança do Superior Tribunal de Justiça.
Assim sendo, o Tribunal da Cidadania poderá formular ações de proteção de sistemas e medidas de prevenção a novos ataques digitais.
Nos últimos dias, a companhia esteve apoiando o restabelecimento de sistemas e na recuperação de dados do Tribunal, permitindo que a instituição retomasse as atividades já nesta segunda-feira (9).
"Desde o ataque, para ajudar na resolução do caso, reunimos uma série de estratégias de recuperação de ambientes, utilizando as melhores metodologias e ferramentas existentes. Aqui na Atos colocamos a segurança digital acima de tudo! E assim, com a aplicação de todos esses fatores, conseguimos recuperar e proteger os sistemas no menor tempo possível", contou Luis Casuscelli, diretor de Big Data e Cibersecurity da Atos para a América do Sul.
Ainda de acordo com o executivo, além de todo o conhecimento empregado nos últimos dias, a empresa também usou suas ferramentas de software e uma equipe de profissionais para coordenar todas as ações diretamente.
A Atos utilizou o software CrowdStrike, que realizou o mapeamento da situação após o ataque aos sistemas do STJ e, a partir disso, prestou suporte para o plano de recuperação do ambiente dos datacenters. A Atos também instalou um dashboard para ter acesso, em tempo real, a todas as ameaças digitais. Para isso, a companhia trabalhou em conjunto com profissionais do STJ, além de outros parceiros tecnológicos da entidade.
“Com todas essas etapas, estamos em um processo rápido, porém gradativo de retomada de funcionalidades. O reforço das medidas de segurança já está em andamento, assim como o acompanhamento constante das atividades.”, pontuou Luis Casuscelli.
Relembre o caso
Na última terça-feira (3), o STJ confirmou ter sido alvo de um ciberataque. Um hacker criptografou dados da instituição, fato que provocou a suspensão das sessões judiciais até esta segunda-feira.
O crime cibernético foi caracterizado como ransomware, ou seja, uma espécie de sequestro do acesso de dados. Na maior parte dos casos em que ocorrem ransomware, os hackers pedem o pagamento de resgate.
“A Atos é uma empresa que privilegia a visão de cliente ao centro das suas atividades. Nesse caso, disponibilizamos a nossa equipe e toda a nossa expertise para fazer mais do que recuperar os dados do Tribunal; o objetivo era e é também proteger as informações do Brasil como um todo. É o compromisso e propósito da Atos em ajudar a melhorar e cuidar do mundo em que vivemos! E isso vale para todas as esferas, inclusive para a nossa sociedade.”, complementou Nelson Campelo, CEO da Atos para a América do Sul.