Spotify migra dados e serviços para Google Cloud
Postado porDaniela Quintana
em 02/08/2018 em Notícias TechAlém de evitar que desenvolvedores se preocupem com provisionamento e manutenção de infraestrutura, a empresa destaca que também queria aproveitar...
Além de evitar que desenvolvedores se preocupem com provisionamento e manutenção de infraestrutura, a empresa destaca que também queria aproveitar algumas das inovações do Google Cloud, especificamente o data warehouse em nuvem BigQuery, Pub/Sub para envio de mensagens, além da ferramenta DataFlow para processamento em lote e streaming.
"Se pensar na quantidade de esforço necessário para manter a capacidade de computação, em armazenamento e rede de uma empresa global que atende a mais de 170 milhões de usuários, isso é uma quantidade considerável de trabalho", comenta Ramon van Alteren, diretor de engenharia do Spotify.
O plano de migração atual foi formulado em 2015 e dividido em duas partes: serviços e dados. A migração de serviços se concentrou na transferência de quase 1,2 mil microsserviços de data centers para o Google Cloud Platform. Os três principais objetivos durante a migração, de acordo com van Alteren, foram minimizar a interrupção do desenvolvimento do produto, terminar o mais rápido possível para evitar o custo e a complexidade da execução em um ambiente híbrido, além de garantir que o Spotify não tivesse nenhum serviço executando em seus data centers.
A migração de serviços começou com as dependências de mapeamento, já que a arquitetura no Spotify significa que cada microsserviço depende de 10 a 15 pessoas para atender uma solicitação do cliente. Isso significa que uma migração ?big bang?, em que tudo para, não era uma opção, pois os clientes esperam um tempo de atividade constante do serviço. Em vez disso, as equipes de engenharia do Spotify receberam a tarefa de transferir seus serviços para a nuvem em um sprint de duas semanas, período em que pararam efetivamente qualquer desenvolvimento de produto. Isso também permitiu que essas equipes começassem a avaliar sua arquitetura e desativassem qualquer coisa desnecessária.
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Segundo a companhia, uma coisa que o Google Cloud fez especificamente para o Spotify durante a migração é a opção Virtual Private Cloud (VPC). ?Isso permite que você construa de forma semelhante a uma rede interna que conecta vários projetos e eles podem cruzar conversas?, disse van Alteren. Uma vez que a migração estava em fluxo total, a equipe de migração central começou a induzir secretamente falhas nesses sistemas de nuvem, registrando como as equipes reagiram na nova arquitetura.
?Isso ajudou a garantir que os sistemas de monitoramento fossem adequadamente estendidos para a nova implementação na nuvem, se uma equipe não percebesse, Finalmente, tivemos esta cartilha em que eles poderiam começar a usar os modos de falha na nuvem que talvez não tivessem no passado?, explica Peter Mark Verwoerd, arquiteto de soluções do Google.
A empresa comenta que com a migração, os desenvolvedores estão com mais liberdade e maior escala, sem sacrificar a qualidade do serviço. ?Qualidade de serviço é algo que medimos diligentemente e não houve degradação?, disse Van Alteren. ?Os benefícios incluem nosso canal de entrega de eventos, que carrega os pagamentos de royalties para detentores de direitos. Quando mudamos para a nuvem, o pipeline transportava no pico de 800 mil eventos por segundo e agora carregam três milhões por segundo?, finaliza.
Fonte: Redação
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Daniela Quintana
em 02/08/2018 em Notícias Tech