Serpro anuncia retomada das atividades presenciais
Postado por Redação em 05/10/2020 em Notícias TechO retorno será escalonado e, nesta primeira fase, voltam cerca de 30% dos empregados em todo o país, com exceção da regional do Rio de Janeiro
O Serpro, empresa de tecnologia da informação do Governo Federal, anunciou o retorno das atividades presenciais a partir desta segunda-feira.
De acordo com a companhia, o retorno será escalonado e, nesta primeira fase, voltam cerca de 30% dos empregados em todo o país. Com exceção da regional do Rio de Janeiro, que deve permanecer, temporariamente, em home office.
“Passamos por um momento difícil e o Serpro foi muito resiliente e preciso na hora de adotar o home office. Conseguimos, antes de toda a Administração Pública, fazer com que nossos empregados fossem para casa. Todos passamos por essa pandemia, e ainda estamos passando, nós e o país tivemos muitos desafios. Mas, agora, o Brasil precisa retornar à vida, e está retornando, e o Serpro se insere neste movimento bem lento, gradual e seguro de retorno a suas atividades", declarou Gileno Barreto, presidente do Serpro.
Para facilitar o retorno, a empresa criou o projeto Retorno Seguro e dividiu os empregados em três grupos, considerando, principalmente, critérios de saúde. Desse modo, empregados que não se enquadrem em grupos de riscos ou vulnerabilidades são os primeiros a retomarem ao trabalho presencial já no dia 5. A volta de integrantes dos grupos classificados como vulnerabilidade e de risco está prevista, respectivamente, para novembro e dezembro,
"O Serpro é a ‘ponta de lança’ da transformação digital do governo, é uma empresa que serve ao cidadão e esse retorno se faz necessário, mas não será de qualquer forma. Várias medidas sanitárias, de adaptação de mobiliário e logística foram tomadas”, explicou o presidente Gileno, durante evento online em que foi comunicado aos empregados o protocolo de retorno.
Essas iniciativas contemplam a possibilidade de que cada chefia possa, por exemplo, determinar uma escala do trabalho presencial de suas equipes, de forma a garantir o distanciamento social na empresa, decidindo, em casos pontuais e em conjunto com o empregado, o melhor dia para retorno dele à empresa, dentro do mês disponibilizado para cada grupo. É possível até que o empregado trabalhe alguns dias na empresa e outros em casa, ou que trabalhe, pela manhã, na empresa e, à tarde, em casa.
As medidas de segurança de desinfecção prévia e geral dos ambientes, acesso à empresa com aferição de temperatura e alteração na climatização seguem recomendações internacionais. A companhia também investiu na sinalização dos ambientes para garantir o cumprimento dos protocolos de segurança em trabalho presencial.
“Tivemos, em todos os endereços do Serpro, o mesmo cuidado na implementação das medidas. Porém é essencial e necessário que cada um colabore, usando máscara e álcool gel na empresa, mantendo o distanciamento e ajudando a alertar os colegas sobre tudo isso, quando preciso. Ou seja, é importante seguir todas as medidas de prevenção amplamente divulgadas no país e já conhecidas por nós", enfatizou o superintendente de Logística do Serpro, Roberto Luiz Peixoto.
O atendimento presencial à população fica restrito apenas para emissão de certificação digital. Caso o cidadão precise de outro tipo de atendimento relacionado à produtos do Serpro, gestão de pessoas, área de operações e financeira da empresa, o atendimento continua sendo realizado de forma virtual.
O Serpro decidiu manter, temporariamente, em home office os empregados da regional do Rio de Janeiro que não pertencem aos grupos de vulneráveis e de risco, se antecipando a uma notificação judicial que suspenderia o retorno ao trabalho presencial. A empresa tomou conhecimento da decisão no último dia 2 de outubro e ainda não foi intimada pela Justiça do Trabalho do RJ.
A medida da empresa será mantida enquanto perdurar a decisão judicial com o objetivo de evitar o risco de aglomeração na entrada da regional, em decorrência de eventual insegurança provocada por qualquer desinformação porventura causada pela decisão, no momento em que as pessoas voltassem à empresa. A Justiça do Trabalho do RJ ainda não ouviu a empresa para o esclarecimento acerca dos protocolos de segurança.