Segundo levantamento, trabalho remoto continuará após 2021
Postado por Redação em 25/10/2021 em Notícias TechEm relatório sobre hiperconectividade realizado pela consultoria ISG e encomendado pela TIVIT, líderes de RH e Tecnologia apontam que 29% de seus colaboradores devem continuar trabalhando de casa
Com um crescimento de 400% no uso da nuvem pelas empresas nos últimos quatro anos, a hiperconectividade impacta a operação da TI e suporta o trabalho remoto, que deve ganhar continuidade mesmo após 2021 e o provável fim da pandemia.
A informação consta no relatório “A hiperconectividade no centro dos negócios digitais”, apresentado pela ISG (Information Services Group), empresa de pesquisa de tecnologia e consultoria, e encomendado pela TIVIT, multinacional brasileira de tecnologia.
O objetivo do levantamento é mapear as principais tendências impulsionadas pela computação na nuvem para o mundo corporativo. Para isso, a consultoria cruzou informações de estudos próprios, como o ISG Index, com informações apresentadas pela TIVIT em evento sobre computação na nuvem.
Ainda de acordo com o relatório, pesquisas para identificar as tendências de retorno ao ambiente de trabalho constataram que as empresas estão se preparando para modelos híbridos e flexíveis para seus empregados. Os líderes de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e serviços compartilhados ouvidos pela consultoria acreditam que 29% de suas equipes continuarão trabalhando em casa após 2021.
Os recentes e crescentes incidentes de segurança que pararam empresas de todos os tamanhos também indicam a necessidade de se adotar tecnologias modernas, em nuvem, para aprimorar a segurança.
O texto apresenta levantamento realizado TIVIT durante o evento Cloud Summit: Hyperconnected, em que a audiência elegeu como três preocupações principais: a segurança em nuvem, a necessidade de atenção à tecnologia e dados, e as integrações de IoT e OT (operações industriais), este em atenção à chegada da tecnologia 5G.
Perspectivas para gestão da tecnologia
O relatório também aponta que a infraestrutura como serviço (IaaS) é a base das ofertas de nuvem atualmente devido a escalabilidade e a possibilidade de escolha de recursos não atrelados a limites de consumo. Dentre eles, estão: serviços de IA para detecção de anomalias, assistente virtual, conversão de texto em voz e voz em texto, tradução de documentos, identificação e classificação de imagens, machine learning como serviço via browser e IA para automação de infraestrutura.
Por fim, a nuvem híbrida, com a utilização da combinação de várias nuvens públicas com soluções de hosting e colocation, é apontada como essencial para a otimização de custos e desempenho. Neste cenário, a hiperconectividade torna-se fator decisivo na escolha entre diferentes nuvens, servidores e data centers.
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Foto: Reprodução