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Rede pública de saúde migra dados com auxílio de blockchain

Postado por Redação em 16/04/2020 em Mercado

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Embratel migra dados da rede pública de saúde para nuvem em contrato com o Ministério da Saúde

A Embratel, uma das maiores empresas de telecomunicação do Brasil, anunciou um contrato firmado com o Ministério da Saúde, para efetuar a migração dos dados da rede pública de saúde para a Cloud.

Através do uso de blockchain, a Embratel já está transferindo os dados do DATASUS, departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, para a nuvem e irá disponibilizá-los na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), projeto do Conecte SUS, um programa do Governo Federal para a digitalização das informações de saúde no Brasil.

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O projeto com a Embratel faz parte de uma licitação vencida pela empresa para fornecimento de soluções, apoio técnico e treinamento de Computação em nuvem para diversos órgãos do Governo Federal, incluindo o Ministério da Saúde, cuja migração de dados já é a maior inciativa em desenvolvimento atualmente.

No Brasil, cerca de 50% das informações não são digitalizadas nos hospitais públicos de atenção primária, onde são feitos os atendimentos iniciais com objetivo de orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar alguns casos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento mais complexos.

Na atenção especializada, cerca de 77% dos hospitais, com mais de 50 leitos, não têm prontuários eletrônicos. Sem a digitalização, o compartilhamento dos dados para o DATASUS é feito ao final do mês, por cada hospital de atenção primária, pela rede especializada e pelas farmácias populares. Uma vez implementado o novo sistema, tanto o envio dos dados pelos aparatos de saúde quanto o acesso serão facilitados, e as informações serão mantidas sempre atualizadas.

“A Embratel acredita no enorme potencial da tecnologia para auxiliar a administração pública e os atendimentos médicos. Estamos participando de um projeto de grandes proporções e que poderá servir de exemplo para outros Países que desejam digitalizar seus sistemas de saúde pública.”, avaliou Maria Teresa Lima, Diretora Executiva para Governo da Embratel.

Na prática, profissionais de saúde em estabelecimentos públicos pré-cadastrados e gestores municipais e estaduais terão acesso aos dados, além do próprio paciente, que poderá acessar o seu histórico médico por meio de aplicativo.

De acordo com a companhia, o acesso seguirá todas as determinações de privacidade já previstas em legislações existentes e atenderá a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Informações como atendimentos ambulatoriais e de atenção primária, internações, medicamentos utilizados, exames realizados e vacinas somente serão compartilhadas com a autorização do paciente.

“É muito pouco provável que algum outro País com a nossa dimensão e complexidade consiga trafegar, hoje, esse conjunto de dados.”, afirmou Mário Rachid, Diretor Executivo de Soluções Digitais da Embratel. O tráfego de informações como imagens de exames também está sendo considerado em uma nova fase do projeto.

Postado por Redação em 16/04/2020 em Mercado

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