Receita líquida da TOTVS cresce 26% no terceiro trimestre e alcança R$855 mi
Postado por Redação em 11/11/2021 em NotíciasReceita Recorrente de Gestão cresceu organicamente 20%, maior percentual desde 2012, impulsionada pela aceleração adicional da Receita de SaaS, que atingiu crescimento de 32%. A empresa também anunciou o investimento em Corporate Venture Capital
A TOTVS, empresa brasileira de tecnologia, anuncia seus resultados do terceiro trimestre com destaque para o crescimento de 26% em receita líquida, acelerando o ritmo de expansão sobre as últimas divulgações.
A receita líquida da companhia atingiu R$855 mi, com EBITDA ajustado de R$192 mi, crescimento de 19% na comparação com o terceiro trimestre de 2020, e Margem EBITDA ajustada de 22,5%. O resultado é devido aos avanços na execução da estratégia de construção do ecossistema de soluções B2B baseado em três dimensões: Gestão, Business Performance e Techfin.
“Nosso ecossistema de três dimensões é uma realidade. Ao oferecer este portfólio completo e único estamos mudando a regra do jogo competitivo, principalmente entre as pequenas e médias empresas, que geralmente buscam um parceiro forte, que possa solucionar a maior parte de seus problemas e permita focar cada vez mais no seu core business”, diz Dennis Herszkowicz, presidente da TOTVS.
As novas locomotivas de crescimento de receita representaram 42% do total da Receita Líquida e 73% do crescimento na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em Gestão, a Receita Recorrente apresentou um crescimento orgânico de 20% no terceiro trimestre de 2021, recorde desde 2012, desempenho que mais uma vez comprova que este é um mercado longe da maturidade. Esse resultado também é fruto do foco dado a SaaS e Cloudificação, que cresceu 32% ano contra ano, impulsionada principalmente por novos contratos de soluções de cloud.
“O follow-on realizado pela TOTVS, com captação de R$1,44 bilhões, realizado no momento certo, veio ampliar a nossa capacidade de execução de novos M&As, nos colocando numa posição de vantagem para capturar oportunidades e nos dando ainda mais força para manter um ritmo acelerado de transformação e inovação da companhia”, afirma Herszkowicz.
Em Business Performance a receita da dimensão já representou 7,3% da Receita da Companhia, com destaque para a Receita Recorrente que cresceu 46% ano contra ano, em mesma base comparativa, um número que sinaliza o impacto positivo da RD Station nos resultados da Companhia. Já Techfin se destacou com um crescimento de receita de 49% quando comparado ao mesmo período do ano passado, registrando um novo recorde de produção de crédito de qualidade da Supplier ao encerrar o trimestre com R$2,7 bilhões.
A aceleração de crescimento de receita, em especial em receitas recorrentes e transacionais, posiciona a TOTVS em um novo momento: de forte aceleração no crescimento, com margem EBITDA saudável, resultando num avanço de 7p.p. na regra dos 40 (combinação de crescimento e rentabilidade que resulte em uma soma superior a 40 pontos percentuais), que atingiu 48,6%.
Investimento em Corporate Venture Capital para Startups
A TOTVS também anunciou compromisso de investimento em Corporate Venture Capital (CVC). O objetivo é destinar R$ 300 milhões, nos próximos quatro anos, para investimentos em startups com alto potencial de crescimento e capacidade de inovação, por meio de aquisições de participações minoritárias.
“Nos últimos anos temos ampliado muito nosso escopo de atuação, considerando nossas três dimensões de negócio: gestão, techfin e business performance. Ao mesmo tempo, há um boom de startups desenvolvendo novos modelos de negócios e novas tecnologias. A consolidação do fundo é uma forma de unirmos essas duas pontas e desenvolver um ambiente de negócios mais sofisticado”, relata o CEO da TOTVS.
O fundo de investimento contará com gestão discricionária da Citrino, gestora de recursos habilitada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A TOTVS participará do fundo por meio da indicação de membros a um comitê consultivo que auxiliará a Citrino na avaliação dos investimentos e no crescimento das investidas. O fundo deve focar os investimentos em startups que atuem nas áreas de saúde, varejo, manufatura, serviços financeiros, agricultura e educação e priorizar empresas com alto potencial de inovação que atuem com desenvolvimento de SaaS (software como serviço) e ou com gestão e tráfego de dados.
“O CVC nos dará uma opção a mais de investimento estratégico e financeiro, num formato minoritário, diferente do modelo de M&A que já trabalhamos. A Citrino atuará como gestora independente e com o poder de decisão, entendemos que esse é o caminho ideal”, finalizou Herszkowicz.
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