Preocupação com ciberativismo é maior em ano de Copa do Mundo e Eleições
Postado porSolemar Andrade
em 09/05/2018 em ArtigosEm ano de Copa, patrocinadores e marcas relacionadas ao evento esportivo se tornam alvos para os ativistas, que reivindicam pelos...
Em ano de Copa, patrocinadores e marcas relacionadas ao evento esportivo se tornam alvos para os ativistas, que reivindicam pelos mais diversos motivos, seja por causa dos escândalos de corrupção da FIFA e de seus representantes brasileiros que estão presos, ou por causa do impacto do futebol na sociedade.
Nas eleições a situação é similar. Com denúncias de corrupção contra políticos e empresas estampando os noticiários diariamente, a web se torna um campo fértil para o protesto contra partidos e candidatos. Além disso, existe o uso do DDoS como uma ferramenta anticompetitiva, visando a e tirar do ar toda a campanha on-line de determinados candidatos, que perdem alcance e, por consequência, diminuem suas chances.
O fato é que, sem eficientes formas de mitigação de ataques de negação de serviço (DDoS), as empresas envolvidas direta ou indiretamente se colocam em uma posição delicada em que a interrupção de seus serviços se torna uma ameaça real. Para evitar esse tipo de situação, as organizações precisam estar alertas a esses tipos de atitude, que ganham notoriedade. Essa modalidade de ativismo permite que os praticantes não se locomovam e não causem tumultos públicos, podendo se manifestar de dentro de suas casas.
Para evitar a indisponibilidade e a anticompetitividade promovida por esse tipo de violação, as empresas e campanhas precisam se conscientizar sobre a importância do uso de ferramentas de monitoramento e mitigação de ataques de negação de serviço e terem o conhecimento que a implantação não é feita do dia para a noite. Da mesma forma que não se espera um incêndio para se ter um extintor, não adianta esperar o começo de um problema para investir em uma solução para mitigar riscos e evitar prejuízos.
Solemar Andrade
em 09/05/2018 em Artigos