Praxio desenvolve relatório com tendências e soluções para setor de mobilidade
Postado por Redação em 30/06/2022 em Notícias TechRelatório “Mobility Future: Construindo o Futuro da Mobilidade”, desenvolvido pela Praxio, apresenta tendências e soluções para o setor de transporte de passageiros
O transporte sob demanda é uma tendência de futuro para a mobilidade. O conceito de Mobility as a service (MaaS) deve impactar o transporte de passageiros no Brasil e garantir a conexão e a necessária sinergia com as smart cities (cidades inteligentes).
A internet das coisas (IoT) será outro recurso fundamental para compartilhar informações com passageiros, reduzir o tempo de deslocamento de transporte e otimizar as frotas. Essas e outras tendências constam no relatório “Mobility Future: Construindo o Futuro da Mobilidade” desenvolvido pela Praxio – empresa especializada em soluções e softwares de gestão para o transporte e unidade especialista em mobilidade da nstech.
De acordo com o CEO da Praxio, Valmir Colodrão, a tecnologia já tem papel fundamental para o setor e a inovação é um caminho sem volta. “Depois da pandemia, o impossível ficou mais próximo, inclusive para o ecossistema de transportes. Recentemente, reunimos um time com ideias disruptivas para debater o futuro da mobilidade e as formas para colocar novos modelos em prática”, diz.
Os números confirmam o quanto o futuro está próximo. Dados do Oliver Wyman Forum revelam que o mercado global de mobilidade deve crescer 75% até 2030, saltando de $14,9 trilhões em 2017 para $26,6 trilhões. O setor de “Serviços, Sistema e Dados”, responsável pela “nova mobilidade” é o mais promissor, com crescimento anual de 12,5%.
O Brasil segue o ritmo e vê as demandas crescerem. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de municípios com mais de 500 mil habitantes passou de 28 em 2017 para 49 em 2021, somando 31,9% da população brasileira. O boom nos centros urbanos eleva a expectativa por soluções inteligentes de transporte e mobilidade, que atendam as expectativas dos usuários e mantenham a sustentabilidade operacional das empresas.
“A digitalização será imprescindível para atender à população, muito mais conectada após a pandemia. Processos de aquisição de passagens online, flexibilidade nos pagamentos em plataformas integradas e modernização da frota são fundamentais no processo de evolução do transporte e melhoria da mobilidade”, avalia Colodrão.
Transporte coletivo por aplicativo e ônibus vagão
Na avaliação do CEO da Praxio, Valmir Colodrão, o transporte coletivo sob demanda é outra aguardada inovação para a mobilidade brasileira. A micromobilidade, com o uso de patinetes e bicicletas elétricas a custos acessíveis para trajetos curtos, será parte importante do ecossistema. Já os ônibus – que poderão ser, inclusive, elétricos e autônomos – serão customizados para atender demandas específicas ou mesmo tornar variável a capacidade da frota. Um exemplo é o ônibus vagão – ou articulado.
“Chegará a hora em que o serviço de transporte coletivo será solicitado por aplicativo, com maior aproveitamento de lugares, melhor custo-benefício para os passageiros e trajetos mais bem planejados para atender às necessidades específicas de mobilidade de cada região”, garante Valmir.
Serviços agregados e novos investimentos
O uso dos bagageiros dos ônibus para o transporte de encomendas está na lista das estratégias que se tornarão cada vez mais comuns. A oferta de serviços agregados está na mira das empresas de transporte. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), os investimentos do setor somaram R$ 5 bilhões nos três anos pré-pandemia. Com a retomada dos negócios, a projeção para os próximos dois anos gira em torno de R$ 3 bilhões em novos investimentos na renovação da frota e novos serviços.
“A digitalização já permite fazer a integração com os e-commerces e oferecer ao cliente, no ato da compra, o bagageiro do ônibus como uma das formas de entrega. Além de agilizar o transporte e trazer economia aos consumidores, a iniciativa gera receita sem custo operacional adicional às empresas”, analisa o CEO.
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