Por que investir em gestão para potencializar a indústria?
Postado por Thiago Leão, Diretor Comercial na Nomus em 29/06/2022 em ArtigosPara o setor industrial, a busca por mais eficiência e controle nas operações é incessante. O que muitos deixam passar é o papel da gestão industrial nesse contexto de aprimoramento contínuo.
A inovação, por sua vez, surge como uma alternativa promissora, especialmente sob a figura do ERP (Enterprise Resource Planning, ou Sistema de Gestão Integrado), que trabalha com o objetivo de integrar todas as áreas de uma organização. No caso de indústrias, a premissa é a mesma, com enfoque, claro, para a parte industrial: chão de fábrica, controle de produção e estoque são exemplos de áreas beneficiadas pela ferramenta.
Porém, antes de conduzir essa transição ao digital, é preciso que os líderes se atentem à padronização dos processos internos. Caso a empresa em questão não trabalhe com operações padronizadas e bem definidas, dificulta-se a aderência da solução tecnológica, assim como o foco estratégico por trás de sua aplicabilidade. De fato, uma cultura organizacional amadurecida é importante para adoção de um sistema de gestão.
Quais são as contribuições do ERP para a indústria?
O ERP tem a responsabilidade de transformar o fluxo de informações e conceder um novo dinamismo para a relação dos profissionais com os dados armazenados e movimentados. Isso implica, diretamente, em tornar esses materiais mais nítidos e visíveis, de modo que os mesmos funcionem como parâmetros confiáveis para a tomada de decisão. Por meio da integração, citada anteriormente, se pode estabelecer uma melhor comunicação entre os setores, reunindo as condições necessárias para elevar o patamar de produtividade e entrega da indústria.
Outro ponto que merece destaque é o poder de reposta que a tecnologia oferece, especialmente se considerarmos o nível de exigência do mercado atual. Com o ERP em execução, os problemas que forem identificados, como entraves operacionais, podem ser transmitidos, por exemplo, à equipe comercial com mais velocidade, para que as medidas cabíveis sejam tomadas com agilidade e eficiência. O mesmo vale para os profissionais de manutenção.
Urgência por automação é justificável
Todo esse prestígio ligado à inovação não é por acaso. E vai ao encontro de demandas que não podem mais ser postergadas. Os dados são objetos de alto valor analítico, e deixá-los à deriva de sistemas ineficazes é ignorar a oportunidade de maximizar seus resultados e atingir, a longa escala, um estágio avançado de disrupção. Por isso, o controle industrial deve ser prioridade para organizações do segmento.
Afinal, do que adiantará construir uma área administrativa funcional, se o coração da empresa, a indústria, continuará estagnada por atividades morosas e desorganizadas? Saber quanto está sendo produzido, o status do estoque e quais são as máquinas mais eficientes são movimentações que, apesar de parecerem simples, fazem total diferença para a introdução de iniciativas transformadoras.
Para concluir, volto a destacar a importância de seguir um caminho rumo à padronização. Partindo desse princípio indispensável, com a presença de um fornecedor especializado e um ERP que tenha a capacidade para atender as necessidades do setor industrial, será possível estruturar uma gestão moderna, flexível e que saiba explorar todo o seu potencial.