Pesquisa mostra certa recusa à transformação digital
Postado porFátima Costa
em 30/09/2016 em NotíciasConduzida pela Loudhouse Ltd. no início de 2016, a pesquisa global entrevistou líderes das áreas de TI e Marketing sobre...
Conduzida pela Loudhouse Ltd. no início de 2016, a pesquisa global entrevistou líderes das áreas de TI e Marketing sobre a importância da transformação digital em seus negócios.
Os resultados da pesquisa indicam que, embora a transformação digital seja vista como crítica por muitas empresas de bens de consumo, a sua estratégia, planejamento e implementação ainda são mais lentas do que o desejado.
As tecnologias digitais estão redefinindo tanto a demanda do consumidor como a dinâmica competitiva no mercado de bens de consumo, irrevogavelmente mudando a forma como as pessoas compram e como elas decidem o que comprar.
Dos entrevistados, 60% admitem que a sua organização ainda adota uma atitude de recusa sobre a necessidade de se transformar digitalmente. Ao mesmo tempo 93% dos entrevistados acreditam que têm menos de dois anos para fazer incursões significativas na transformação antes que seu negócio comece a sofrer perdas financeiras e competitivas.
Por outro lado, 60% sentem que hoje já pode ser tarde demais para eles e outros 33% afirmam não ter atualmente uma estratégia digital claramente definida. Desses, 53% sabem que isto é importante, mas ainda não tomaram qualquer iniciativa. Finalmente, 49% admitem que têm dificuldade em planejar mais do que alguns meses adiante.
Apesar de os entrevistados expressarem preocupação em torno da sua capacidade de realizar a mudança, os executivos de escalão mais alto afirmam estar confiantes de ter hoje as ferramentas e tecnologias certas para executá-la (entre 55 e 60%).
Quando perguntados sobre os desafios, os resultados indicaram que: 52% veem a transformação digital como algo perturbador e que vai levar um longo tempo, 66% sentem que TI e marketing não estão em alinhamento para entregar uma estratégia de transformação digital, 64% acham difícil se manter com o cenário digital em constante mudança, 27% acham que os esforços digitais devem ser conduzidos pelo marketing com a ajuda da TI, 38% acreditam que eles devem ser conduzidos pela TI e 32% concordaram que devem ser impulsionados pela TI com a ajuda do marketing. No entanto, 64% acham que a TI deve deter o seu próprio orçamento. Estas disparidades indicam que não há propriedade clara dos esforços digitais.
Apesar de os entrevistados expressarem preocupação em torno da sua capacidade de realizar a mudança, os executivos de escalão mais alto afirmam estar confiantes de ter hoje as ferramentas e tecnologias certas para executá-la (entre 55 e 60%).
Sobre o próximo desafio os executivos afirmaram que as empresas do mercado de bens consumo rápido reconhecem a importância da transformação digital e 96% têm planos para atuar ainda esse ano.
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A totalidade dos entrevistados (100%) concordaram que melhorar e otimizar a experiência do cliente é uma prioridade. Os planos de ação incluem foco na velocidade e capacidade de resposta (56%); segurança (51%) e consistência em todos os canais (51%). As tecnologias críticas para essas iniciativas incluem tecnologiais móveis (62%), de análise (58%), de conectividade de dados (45%), de comércio eletrônico (40% ), de administração de negócios / regras (36%), de gerenciamento de conteúdo Web - WCM - (31%) e de Cloud / PaaS ( 29%).
?O mercado de bens de consumo rápido é altamente competitivo. Essas empresas são muitas vezes as primeiras a adotarem a inovação, já que precisam estar à frente dos concorrentes?, afirma Mark Troester, vice-presidente de Soluções de Marketing da Progress.
?A Transformação digital é fundamental para o sucesso futuro; é por isso que estamos trabalhando com muitos nomes conhecidos para determinar a melhor implementação da estratégia e tecnologia para maximizar seus esforços?.
Os entrevistados incluíram uma mistura de executivos de Nível C / líderes VP globais; chefes de marketing, digital e de TI; bem como desenvolvedores, arquitetos de TI, diretores, engenheiros e gerentes de negócios. Esses indivíduos representam organizações que vão desde pequenas e médias empresas até grandes empresas globais.
Fonte: Redação
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Fátima Costa
em 30/09/2016 em Notícias