Pentágono emite solicitação para contratação das nuvens da Amazon, Microsoft, Google e Oracle
Postado por Redação em 22/11/2021 em Notícias TechSegundo o Departamento de Defesa americano, provavelmente, será uma aquisição multibilionária
A Administração de Serviços Gerais Estadunidense (GSA) anunciou na sexta-feira (19) que o Departamento de Defesa solicitou o orçamento para contratação de nuvem da Amazon, Google, Microsoft e Oracle.
O Pentágono emitiu uma solicitação formal a quatro grandes empresas de tecnologia para um contrato de bilhões de dólares. O objetivo é desenvolver um sistema de computação em nuvem que substitua a atual aquisição do JEDI (Joint Enterprise Defense Infrastructure) que ficou estagnada após diversas objeções do Congresso.
A nova operação, conhecida como Joint Warfighting Cloud Capability (JWCC), demonstrou reforçar as infraestruturas de provedores cloud, Amazon e Microsoft, assim como dispor mais credibilidade a entidades menores.
“O Governo antecipa a concessão de dois contratos IDIQ. Um para a Amazon Web Services (AWS) e outro para a Microsoft Corporation. Contudo, pretende conceder a concessão para todos os Provedores de Serviços Cloud (CSPs) que demonstram capacidade para conhecer os requerimentos do Departamento de Defesa”, divulgou o GSA em um pronunciamento.
O GSA relatou que somente dois provedores de infraestrutura cloud apresentam capacidade de cumprir todos os requerimentos do Pentágono, Amazon e Microsoft. Dentre as exigências, estão: dispositivos que podem operar externamente de data centers tradicionais e suportar todos os níveis de classificação de dados.
Microsoft e Amazon
Amazon e Microsoft foram finalistas para o contrato de Joint Enterprise Defense Infrastructure (JEDI), que foi feito para um único provedor com expectativa de US$ 10 bi por 10 anos. A Microsoft fechou o contrato em 2019, que foi cancelado após a ação judicial da Amazon em julho do mesmo ano.
A ação judicial da Amazon se dá após o Pentágono suspender o contrato de US$10 bilhões com a Microsoft. Andy Jassy, atual CEO da Amazon, argumentou que, anteriormente, havia interferência política na concessão do contrato. O valor dos novos contratos não foram divulgados, mas o Departamento de Defesa estima ser um acordo bilionário.
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