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Os desafios da Inteligência Artificial vistos como algo agregador, não excludente

Postado por Redação em 23/03/2023 em Artigos

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CEO da Ramo, Décio Krakauer sorrindo

Imagem: CEO da Ramo, Décio Krakauer(Divulgação)

A inteligência artificial (IA) ganha cada vez mais destaque no noticiário especializado e fora dele, deixando de ser um assunto de interesse apenas dos profissionais envolvidos no seu desenvolvimento e usabilidade e inserindo-se no dia a dia de todos, em tarefas corriqueiras que vão desde os algoritmos das redes sociais até os assistentes virtuais que nos ajudam a gerenciar atividades da nossa rotina.

Muito se fala sobre como será o futuro envolto na revolução por ela permitida, muitas vezes com especulações sobre as mudanças no mercado de trabalho e sobre a sua capacidade de se assemelhar cada vez mais à mente humana. Os questionamentos mais repetidos são: até que ponto as formas de trabalho humano serão transformadas por conta dos novos paradigmas trazidos pela IA?

A ainda assusta e precisa ser assimilada. A mudança desse cenário, iniciado na Revolução Industrial, ganhou passos largos e sem volta. Quem imaginaria, há uma década, por exemplo, que a robótica estaria inserida hoje em salas de aula ainda no ensino fundamental? Ou que a ferramenta ChatGPT viraria o pesadelo dos educadores pela sua capacidade de redigir trabalhos inteiros em minutos para os alunos? Ou que um assistente virtual, como o Google Home, conectaria tantos dispositivos dentro de casa ao mesmo tempo em que dispõe de um imenso banco de dados que o torna mais poderoso do que a mais competente das secretárias?

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Nas empresas, a Inteligência Artificial potencializa os resultados e aumenta a produtividade, mas até que ponto ela substitui os seres humanos? A capacidade de criatividade e reflexão são atributos que a Inteligência Artificial ainda não é capaz de nos superar – ou pelo menos ainda não. Além disso, sem o envolvimento de uma equipe de especialistas, das mais diferentes áreas de atuação, a IA simplesmente não existe nem se aperfeiçoa. Por isso mesmo que sua capacidade não para de crescer.

A IA vem facilitando as tarefas repetitivas do ERP e do grande volume de dados, como emissão de notas fiscais, pagamentos e recebimentos de contas, baixa de compras, revisão de limites de crédito, logística etc. Ela também pode ser proativa na geração de alertas de discrepâncias ou riscos empresariais, como falta de estoque para uma produção ou ausência de fluxo de caixa, mas isso de forma usual, e não apenas quando se clicar em um botão.

Na minha visão, vamos chegar ao tempo em que essa tecnologia vai apresentar informações gerenciais e de apoio à decisão Ad-Hoc, ou seja, de acordo com a necessidade do momento e perfil do profissional. Por exemplo, um gerente de marketing será avisado pela IA do ERP sobre as novas mudanças nos custos de publicação de anúncios on-line. Ou um CEO pode saber qual área está enfrentando problemas de falta de recursos ou de dinheiro, sem precisar buscar por toda a empresa. Resumindo, com as mesmas pessoas fazendo diferente, a IA será um conselheiro ativo, proativo e resiliente das demandas diárias, deixando o ser humano com a capacidade analítica, de decisão e sensibilidade de momento e humana.

É certo que o mercado de trabalho está mudando, que vagas antigas estão se tornando obsoletas ou já foram extintas, como as de operadores de telemarketing, telefonistas, corretores de imóveis e até caixas bancários e fotógrafos, entre tantos outros, que acabaram readequando as suas funções ou as formas de execução de suas tarefas.

O futuro de muitos empregos entrou na era da Revolução Digital, que influencia a economia global e as carreiras, exigindo cada vez mais da nossa capacidade de adaptação aos novos modelos, mais complexos, mas não menos prazerosos.

Agora, cabe a nós compreendermos esta reengenharia das vagas de trabalho e que precisamos evoluir junto com ela, focando na especialização, usando a IA como ferramenta agregadora, mitigando os seus riscos e explorando a nossa capacidade de adaptação, isso já vem ocorrendo há um bom tempo. Assim como o mercado exclui certas tarefas repetitivas, ele também cria inúmeras outras com mais criatividade e inovação. O mais importante é se adequar às novas oportunidades e utilizar a tecnologia a seu favor. A IA ainda depende dos humanos e, ao contrário de excludente, deve, cada vez mais, fomentar a inteligência humana.

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Postado por Redação em 23/03/2023 em Artigos

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