O ERP do futuro: como as plataformas de mercado podem apoiar as empresas em um cenário de extrema competitividade

Na era digital, ainda focar em construir uma base sólida na plataforma ERP, é fundamental para o sucesso das organizações.

Atualmente com a facilidade da estruturação computacional principalmente pelo barateamento dos custos técnicos, causou uma reestruturação nos mercados, pois colocou novas empresas no jogo, inclusive, nativamente digital – chamamos essas de “Startups”.

Por outro lado, as empresas anteriores a essa era, precisam repensar suas arquiteturas de negócios, e aqui não se trata apenas de sistemas, mas revisar seus modelos, e, utilizar essa alavanca de custos financeiros reduzidos, para dar mais leveza em suas operações, para conseguir jogar esse novo formato de competitividade no mercado.

Então, por um lado temos as novas empresas digitais, leves e atraentes, buscando se posicionar e avançar no mercado.

Por outro lado, as empresas consolidadas no mercado, porém com modelos de negócios que estão necessitando ter maior leveza, flexibilidade e inovação.

Nesse contexto, como as plataformas ERPs podem apoiar nesse cenário de extrema competitividade?

Ao analisar o framework da GARTNER, na qual, direciona os tipos de plataformas corporativas entre: “Run”, “Differentiate”e “Innovate”, as plataformas ERPs estão categorizadas na área de “Run”, ou seja, sistemas de registros ou como chamo de plataformas de fundações.

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Quando pensamos no cenário empresarial citado no inicio dessa matéria (empresas digitais “versus” empresas tradicionais) antes de pensar em qualquer outro pilar (Differentiate ou Innovate), é fundamental organizar de forma eficiente sua plataforma principal, provedora das informações mais corretas de sua arquitetura – os sistemas ERPs.

Mas, de fato, é esse cenário que ocorre?

Em sua empresa, o assunto ERP já está superado, ou gasta menor energia?

Existe um foco, real, nessa arquitetura?

Seguramente muitos dos leitores desse artigo estão com esse assunto superado.

Mas, a verdade é, para grande parte da maioria, não!

Para isso, abaixo deixo alguns pontos de reflexão que quando bem orientado nas empresas, proporcionará uma maior segurança e domínio sobre seus processos corporativos / cadeia de valor, que está totalmente conectado em ter sua plataforma ERP mais orientada na ativação de suas melhores funcionalidades técnicas, e com isso, tornando mais leve e com custos mais baixos.

Alguns pontos para reflexão, porém, não únicos que podem apoiar esse cenário quanto aos sistemas de gestão nas empresas, que são:

Metodologia e Pessoas:  Aspectos fundamentais para o sucesso de um programa. Ter uma metodologia clara com entregáveis bem definidos, tempos de cada fase / sprints e um acompanhamento gerencial, dará segurança aos envolvidos. Sobre pessoas, tê-las engajadas ao modelo, com conhecimento e que saibam claramente objetivo final, será fator chave de sucesso.

Aposte “sua energia” nessa avenida!

Defina uma linha de atuação de sua plataforma ERP: Ponto fundamental sob ótica funcional, integrado ao ponto anterior. Atualmente o mercado de tecnologia corporativa (B2B) dispõe de diversos fornecedores que focam suas plataformas em determinadas áreas / etapas do processo. Assim, saber as fronteiras de execução dos sistemas em de cada etapa da Cadeia de Valor, se beneficiando da facilidade de integração atual, tornará seu sistema ERP mais saudável e controlável.

·      Melhores Práticas de Processos Corporativos embarcados: Pilar fundamental para sucesso da implementação de Plataformas ERPs. Integrar o pilar de enganharia de processos de forma sinérgica com os processos corporativos embarcados nas plataformas ERPs de mercado, fará com que sua governança integrada de processos e tecnologia tenha uma capacidade de domínio para suportar ao escalar seu modelo de negócio tenha maior efetividade.

     Arquitetura de Plataformas e Integrações: Por fim, e na mesma linha do pilar anterior, sistemas ERPs teve uma transformação imensa nos últimos anos quanto sua capacidade técnica embarcada. Pontos sensíveis de uma Arquitetura como: Integração, Experiência do Usuário, Sistemas de Desenvolvimentos, dentre outras áreas técnicas, proporciona ganhos, importantes, durante o processo de ativação e manutenção dos ERPs.

São apenas estes aspectos? Seguramente não!

Para chegar em controles como esses, não podemos esquecer acordos com alta gestão e mantê-los próximos a todo momento, assim como uma governança corporativa alinhada, uma camada de parceiros e ecossistemas que tenham os mesmos objetivos para apoiar na escala operacional de entrega.

Por fim, tenha claro todas estas alavancas, deixe claro os caminhos para todos os envolvidos neste programa e trate esta jornada como “infinita”, pois projetos por muitas vezes terminam e, o que tenho percebido é que o “nome deste jogo” é continuidade - melhoria continua para conseguir fluir em um caminho mais seguro e virtuoso.

Sobre Vandre Oliveira

Com mais de 22 anos de experiência em plataformas ERPs e executivo do Escritorio de Transformação de Negócios da empresa NATURA &Co, líder do programa T4.ELO para América Latina.

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