Mercado de TI: Matemática do Caos ?
Postado porRedação
em 29/10/2015 em NotíciasPois bem, aqui vão alguns deles: um estudo realizado recentemente pela TNS Research, a pedido da fabricante Dell, para mapear...
Pois bem, aqui vão alguns deles: um estudo realizado recentemente pela TNS Research, a pedido da fabricante Dell, para mapear o impacto no uso da tecnologia nos resultados de médias e grandes empresas de 11 países, incluindo o Brasil, revelou que aquelas que investem ativamente em Mobilidade, Cloud Computing e Big Data, estão experimentando taxas de crescimento de receita até 53% mais altas do que as que não exploram esses conceitos.
Por falar nestes conceitos, segundo a consultoria IDC, um terço dos investimentos globais em TI no ano de 2015 serão para a chamada Terceira Plataforma, que inclui além destes, também Analytics, sendo que os serviços em nuvem serão responsáveis por movimentar aproximadamente US$ 118 bilhões, menos aliás que os próprios Big Data e Analytics, que responderão por quase US$ 125 bilhões.
Ainda sobre Cloud, o IDC estima que os investimentos em infraestrutura de nuvem privada em 2015 deverão crescer 15,8%, subindo para US$ 12,1 bilhões, enquanto os gastos com infraestrutura de nuvem pública aumentarão em 29,6%, contabilizando US$ 20,5 bilhões, e totalizando um investimento global em torno de US$ 32,6 bilhões.
Já sobre IoT, a IDC estimou que, em 2020, teremos uma base instalada global de 28,1 bilhões de dispositivos, gerando receitas de US$ 1,7 trilhão, ou seja, três vezes maior do que os US$ 655,8 bilhões gerados em 2014.
O cenário brasileiro
O IDC divulgou no primeiro semestre de 2015 uma expectativa de crescimento do setor para o ano, da ordem de 5% em relação a 2014, ou seja, com investimentos próximos a US$ 165,6 bilhões. Segundo dados recentes da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) a contratação de profissionais de TI deve ter um aumento de 30% até 2016. O setor, que emprega atualmente, 1,3 milhão de pessoas, possui um déficit de 40 mil profissionais, que deverá mais que dobrar até o final de 2016, segundo o IDC.
Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (CAGED) no final de Setembro último, que evidenciam o saldo líquido das movimentações do mercado de trabalho, isto é, o número de contratações menos o de desligamentos em todo o Brasil, apontaram o setor de TI como um dos únicos setores com saldo positivo, frente ao saldo negativo apresentado pela maioria dos outros setores, prejudicados pela desaceleração da economia.
Naturalmente, a influência de fatores macroeconômicos e políticos na cadeia produtiva jamais deve ser descartada, mas a percepção das oportunidades que surgem precisa ser no mínimo inversamente proporcional?sempre. Mas para fechar a conta, a percepção é só o ponto de partida. Devemos somar a isso: criatividade, inovação, talvez um novo discurso, e uma incrivel capacidade de não só atender as atuais como também as futuras demandas de nossos clientes.
Torna-se mais do que recomendável não adotar a Matemática do Caos. Então? que números você vai usar como referência?
Por: Editorial - Luciano Itamar ? Publisher Portal ERP
Redação
em 29/10/2015 em Notícias