Marketplace usa tecnologia para reduzir estorno em vendas
Postado por Redação em 09/03/2020 em Notícias TechA Magalu, marketplace do Magazine Luiza investiu em oferta de logística para driblar o chargeback
Com o objetivo de tentar evitar o chargeback, também conhecido como processo de estorno, Michael Bogajo, coordenador de risco e prevenção à fraude no Magazine Luiza, informou que a companhia resolveu investir na capacidade analítica da empresa.
O anúncio foi feito durante o Fraud Day 2020. Na ocasião, o executivo responsável pelo setor, confirmou que através de uma série de ações a Magalu, marketplace da companhia, alcançou uma redução de 40% no número de estornos, com um potencial que pode chegar a 60% de chargeback bloqueado.
Ainda no mesmo anúncio, Michael Bogajo, explicou que todo o processo começa assim que o pagamento é aprovado, com a contenção da entrega de produtos em caso de fraudes na compra.
Segundo o executivo, para não entregar uma venda fraudulenta, é preciso ter velocidade para detectá-la. Deste modo, é necessário que a cadeia logística esteja bem alinhada com o fluxo de pagamento. Graças a essa integração, foi possível ter 25% a menos no estorno e, consequentemente, menor fricção para o cliente, que foi vítima de um cibercriminoso.
Contudo, a companhia ressaltou, que mesmo sabendo que todo estorno é considerado uma perda, quando o chargeback for motivado por um desacordo comercial com o cliente, como, por exemplo, o descontentamento com o produto, existe a possibilidade de revertê-lo.
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A intenção é evitar que o cliente peça por um estorno mais de uma vez, fato que pode ser uma tentativa de má-fé. "Temos de cinco a sete dias para evitar o estorno, por isso usamos modelos de classificação para definir quais são os casos que podem ser golpe.", esclareceu o executivo. Os dados são adicionados ao sistema antifraude da Magalu para que seu motor seja ajustado com base nas informações de chargeback.