KPMG e Squalo Capital criam fundo de R$ 400 milhões
Postado por Redação em 09/01/2023 em Notícias TechO sistema é alimentado por informações sobre a performance financeira e operacional do fornecedor, históricos e programações futuras de fornecimento para a empresa âncora
A KPMG no Brasil e a Squalo Capital anunciam a criação de um fundo de investimento de R$ 400 milhões para financiar fornecedores estratégicos de cadeias produtivas de empresas âncoras. Com base em análises geradas por um sistema próprio da KPMG.
O sistema é alimentado por informações sobre a performance financeira e operacional do fornecedor, históricos e programações futuras de fornecimento para a empresa âncora, o fundo levará linhas de crédito inteligentes a fornecedores estratégicos dessas cadeias.
“No auge da pandemia o Brasil e o mundo enfrentavam diversos episódios de lockdown que interromperam não só o funcionamento de algumas empresas, mas paralisaram o fluxo de cadeias produtivas inteiras. Para contribuir com a retomada da economia, empenhamos um time de profissionais especialistas em tecnologia e finanças corporativas, e desenvolvemos um programa de linhas inteligentes de financiamento a cadeias produtivas", afirma Alan Riddell, sócio-líder de Capital Advisory da KPMG no Brasil.
Os recursos financiarão investimentos em linhas de produção, construção de ferramentais, e capital de giro com a prazos de até cinco anos. Para atender esse público, nos últimos meses, a KPMG já estruturou operações que somam mais de R$ 200 milhões, e a expectativa é constituir outros fundos para atingir R$ 2 bilhões em operações estruturadas nos próximos dois anos.
"Ele também atua como um sistema de monitoramento e análise de crédito de grande valor para empresas âncoras, permitindo monitorar o risco financeiro e operacional de todo o ecossistema. Tudo isso ocorre na nuvem, com acessos a partir de qualquer lugar, qualquer plataforma e em tempo real”, disse Alan Riddell.
O objetivo do fundo é aumentar a capacidade de entrega e eficiência produtiva de empresas que fornecem para grandes cadeias, gerando resultados que melhorarão suas operações e impactarão positivamente todo o ecossistema formado pela empresa âncora e seus fornecedores.
“Uma cadeia produtiva que não esteja financeiramente estruturada, ou seja, sem acesso à liquidez adequada, além do potencial risco de paralisação das linhas de produção, gera ineficiências, as quais são repassadas à empresa âncora através do incremento de custos de fornecimento. Outro problema frequente que impacta o caixa das empresas âncoras são os pedidos de redução de prazos de pagamento e antecipações de recursos solicitados pelos fornecedores”, afirma Leonardo Camargos, sócio da KPMG.