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Fundação Unisul migra para nuvem da Oracle

Postado por Redação em 22/10/2021 em Notícias Tech

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A Fundação passou a ser independente, incluindo um colégio, uma estrutura de televisão, gestão de imóveis e projetos externos

A Fundação Unisul de Santa Catarina migra sua infraestrutura on-premise para a nuvem da Oracle Cloud Infrastructure (OCI) em projeto conduzido pela Octafy, integradora da marca.

A universidade integrou a Ânima Educação e, em janeiro de 2021, houve a separação das duas entidades. A Fundação passou a ser independente, incluindo um colégio, uma estrutura de televisão, gestão de imóveis e projetos externos. O data center utilizado fica com a universidade, enquanto a Fundação optou por migrar todos os seus serviços e servidores para a nuvem.

De acordo com Miguel Garcia Junior, líder do escritório de infraestrutura e operações de TI da Fundação Unisul, a ideia foi utilizar uma infraestrutura que não necessitasse de muito investimento em um primeiro momento, além da flexibilidade, economia e escalabilidade para a expansão dos negócios.

“A Fundação está começando com uma estrutura enxuta, menor. Não fazia sentido manter um data center ou criar um novo data center para essa estrutura, então estamos pegando o que tem dentro desse data center hoje e migrando para a nuvem”, explica Miguel Garcia Junior.

O processo de pedido de proposta (RFP), começou online no início do ano, com propostas da Oracle, AWS, Microsoft, Google e uma empresa de data center. A Oracle e a AWS foram as finalistas. Por sugestão da Oracle, a Fundação chegou à Octafy.

“Tanto a Oracle quanto a AWS ficaram muito bem ranqueadas, mas nós vimos que seria melhor, podemos até dizer menos traumático, ir para a Oracle pelo fato da nossa base de dados ser toda Oracle. Com isso, a gente teria menos problemas tanto na migração quanto também no licenciamento, além de ficar financeiramente melhor”, conta Garcia.

A migração começou no dia primeiro de agosto com a abordagem conhecida como Lift and Shift, na qual as aplicações são elevadas do data center e deslocadas para a nuvem sofrendo o mínimo ou nenhuma alteração. Nessa primeira parte do projeto, a empresa está migrando as aplicações e, em seguida, vai migrar a base de dados, durando entre dois e quatro meses no total.

No segundo momento, será realizado o processo de adequação dos ambientes e servidores à nuvem, verificando de que forma é possível otimizar eles para serem melhor utilizados na nova infraestrutura. Esta etapa deve levar entre dois e três meses, mas isso vai depender da Fundação continuar com os serviços do jeito que estão ou modificar algum deles.

“A gente vai fazer toda uma revisão nesses meses após a migração para ver se realmente está lá o que a gente migrou, se o serviço vai continuar do jeito que está ou se vamos reescrever ele do zero. No caso de reescrever, ele já nasce com os princípios de utilização da nuvem”, explica Garcia.

Com o projeto, a expectativa da Fundação é poder crescer na medida do necessário sem precisar de um processo moroso de aquisição de hardware e outros itens.

“A gente vê que essa migração para nuvem é um caminho sem volta, no sentido de que vai facilitar muito mais o provisionamento de qualquer tipo de serviço que a Fundação necessitar. Haverá muito mais agilidade e muito mais comodidade na administração dos ambientes”, destaca Garcia.

Hoje, a Fundação conta com cinco pessoas na área de tecnologia. Além de Garcia, responsável pela área de infraestrutura, a organização conta com a CIO Tatiane Leal e mais três pessoas da parte de desenvolvimento e processos.

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Foto: Reprodução

Postado por Redação em 22/10/2021 em Notícias Tech

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