FGV aprofunda sua análise de custos com a ajuda do Oracle PCM
Postado por Redação em 16/11/2022 em MercadoA Fundação realiza, ainda, trabalhos sob encomenda para o setor público, iniciativa privada e organismos internacionais, como o Banco Mundial
A FGV (Fundação Getúlio Vargas), fundada em 1944, adotou o Oracle Cloud EPM Profitability and Cost Management (PCM) para encontrar uma solução que trouxesse todos esses dados de forma clara, organizada, com insights.
A Fundação realiza, ainda, trabalhos sob encomenda para o setor público, iniciativa privada e organismos internacionais, como o Banco Mundial. Além disso, através do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), gera e divulga, como bens públicos, indicadores e relatórios que contribuem para o direcionamento da economia brasileira.
Dividida em quase duas dezenas de verticais de ensino – e um funcionamento um tanto descentralizado - a FGV tinha como desafio não apenas acelerar a entrega dos relatórios contábeis para todas as unidades, mas também ter uma maior transparência dos números. Isso inclui os custos de cada uma, receitas, despesas diretas e indiretas e avaliar suas margens líquidas (e não apenas as margens brutas/ diretas).
Ao selecionar os fornecedores, a empresa avaliou 23 requisitos que o software deveria oferecer, a partir de um questionário desenvolvido junto aos Controladores de cada unidade da instituição. Ao final, com as avaliações feitas por cada Controlador, além da avaliação independente da RGCE (consultoria responsável pelo modelo de Custeio utilizado e pela seleção do software), o Comitê Direcionador da FGV (Presidência e Diretores) optou pelo Oracle PCM.
“Além dos recursos oferecidos pelo PCM, o fato da FGV já contar com outros produtos Oracle, como o EBS, ajudou na escolha”, afirmou Rodrigo Gimenez, sócio líder da RGCE, consultoria responsável pelo projeto na FGV e que realizou todo o processo de software selection. “Ter essa facilidade de integração é um fator importante, porque mitiga riscos e torna todo o processo mais rápido”.
Atualmente, o Oracle PCM encontra-se em seu primeiro estágio de implementação na FGV, já funcionando em três verticais da instituição, mais especificamente, na cidade de São Paulo. E ainda que esteja em uma fase inicial de planejamento, o Oracle PCM já mostra resultados no dia a dia da instituição. O uso da solução, por exemplo, já permitiu uma redução no tempo de emissão de relatórios gerenciais, algo essencial para tomada de decisões mais ágeis.
“O Oracle PCM também entrega um dashboard que traz maior visibilidade de todos os custos envolvidos“, afirma Gimenez. “Com isso, tanto os executivos da área financeira da FGV, quanto de outras áreas administrativas ou não, por exemplo, os coordenadores dos cursos etc., conseguem ter uma visão melhor da margem de lucro de cada produto, bem como os custos diretos e indiretos envolvidos, e também quais são os “ofensores” de custo principais, o que é essencial para entender como torná-los mais rentáveis”.
O projeto de implementação do Oracle PCM na FGV foi dividido em quatro “ondas”. A primeira etapa já foi finalizada, abrangendo três verticais da instituição, mais especificamente na cidade de São Paulo (Direito SP, EAESP e EESP). A segunda onda da implementação da solução já está em andamento e contempla outras quatro verticais no Rio de Janeiro (EPGE, EMAP, EBAPE, Direito RJ e CPDOC).
Até o final de 2022, a expectativa é implementar a terceira onda (IDE - Instituto de Desenvolvimento Educacional) do Oracle PCM. E em 2023, a quarta onda, abrangendo mais cinco verticais (Conhecimento, DGPE, EPPG, IBRE e Projetos) – nesta etapa, o objetivo é completá-la até o final do primeiro semestre do ano que vem. E ainda há planos de ampliar o projeto para outras unidades da instituição ainda em 2023.
A implementação técnica do Oracle PCM na FGV vem sendo feita pela Ninecon. A partir de uma estratégia de implementação em fases desenvolvida pela consultoria RGCE (consultoria responsável pelo projeto), a parceira de implementação da Oracle (Ninecon) levou cerca de dez meses para finalizar a implementação da primeira etapa do projeto (primeira onda) e que envolveu neste período a definição de modelo. Com a estrutura definida, a fase 2 (segunda onda) já se encontra em Go Live e levou quatro meses para ser implementada.
O time de produto da Oracle também se envolveu diretamente na implementação para ratificar a estrutura proposta e acompanhar formatação do produto, que sofreu diversas alterações para atender a pluralidade de negócios da FGV. A arquitetura da solução foi modelada com múltiplas instâncias do PCM para que fosse possível realizar a segregação de dados da forma devida.
Para completar, o Oracle PCM foi implementado de forma a garantir uma navegação intuitiva, garantindo uma rápida curva de aprendizado e está muito alinhado aos direcionadores que foram colocados. Atualmente, os Controladores já operam a ferramenta sem a necessidade de um apoio constante do Departamento de TI.