Estudo sobre ameaças digitais alerta que organizações ainda estão vulneráveis a ciberataques
Postado porDaniela Quintana
em 23/05/2018 em Notícias TechA conclusão é a de que as empresas continuam a falhar no quesito governança, quando o assunto é a proteção...
A conclusão é a de que as empresas continuam a falhar no quesito governança, quando o assunto é a proteção das operações. Outros aspectos importantes revelados no estudo são:
? Vulnerabilidades facilmente corrigidas não estão sendo feitas em tempo hábil, particularmente dentro dos aplicativos;
? As organizações ainda estão executando um número significativo de sistemas não suportados, aumentando muito o risco de violações;
? Pouco menos da metade das vulnerabilidades identificadas durante o teste têm código de exploração publicamente disponível (a partir do momento do teste);
? Empresas de produtos de consumo, serviços financeiros, saúde e ciências da vida, tecnologia, mídia e telecomunicações, fabricação e as indústrias de energia são as mais vulneráveis.
De acordo com Marco Ribeiro, líder da prática de gestão de risco de TI da Protiviti, a maioria das questões identificadas no estudo pode ser facilmente corrigida de forma proativa e programática.
"Infelizmente, o cenário aponta que as ameaças cibernéticas se tornaram perigosas e é apenas uma questão de tempo para as empresas serem atacadas, por isso é importante reforçar a implementação de um programa de segurança da informação imediatamente", afirma o especialista.
Com base na análise, a Protiviti ainda identificou cinco princípios básicos de segurança para garantir a redução do risco de violações, que se adequam às empresas brasileiras:
Manter um adequado processo de governança na gestão de identidade para o controle de acesso, atribuindo perfis adequados de acordo com o cargo, além de assegurar o bloqueio de ex-funcionários. A verificação rotineira de acesso diminui os riscos;
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Conscientizar os funcionários sobre os cuidados para manter um comportamento virtual seguro, evitando a abertura de e-mails e mensagens instantâneas recebidas. São por essas vias que há o maior índice de invasão às redes das empresas;
As organizações devem se preocupar em conhecer seu parque de TI e ter um inventário atualizado dos dispositivos que mantêm nas modalidades on premise e na nuvem, para identificar softwares e hardwares obsoletos, buscando mecanismos para atualizar e proteger esses ambientes;
Manter políticas e modelos de segurança adequados de acordo com a necessidade da empresa, ou seja, que envolvam todos os dispositivos e ambientes on premise e na nuvem, para garantir que essas políticas não sejam perdidas;
Utilizar profissionais especializados em segurança da informação para prestar o serviço de avaliação dos riscos de vulnerabilidades e de testes de invasões reais dentro da rede e do ambiente de TI da empresa.
Fonte: Redação
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Daniela Quintana
em 23/05/2018 em Notícias Tech