De olho no ERP certo: provedores podem reduzir custos e reformular gestão
Postado por Tulio Barbosa, CEO and Board Member na MK Solutions em 10/04/2024 em ArtigosTecnologia pode servir de ponto de mudanças por uma gestão mais eficiente e disruptiva para ISPs
Tulio Barbosa, CEO and Board Member na MK Solutions
A gestão é o ‘coração’ de todo provedor de serviços de internet. Essa afirmação se justifica por diversos motivos, desde a forma como a empresa se relaciona com seus clientes à eficiência dos processos internos. No fim, o sucesso (ou não) das atividades depende da boa condução da rotina operacional, sem entraves prejudiciais. E aproveitando a analogia, uma das opções mais promissoras para fazer com que o organismo de ISPs funcione adequadamente e ‘bombe sangue’ para o coração, é a introdução de um ERP (Software de Gestão Empresarial) robusto e abrangente, com funcionalidades modernas e a capacidade de reformular a gestão em sua totalidade.
Sem dúvidas, a redução de custos é um benefício que chama a atenção e dialoga com inúmeros gestores. Porém, essa é apenas uma das várias consequências desse que é um movimento fundamentalmente estratégico, por expandir o nível de maturidade do provedor sobre departamentos críticos para a prestação de serviços de qualidade, além, vale mencionar, do controle e o acompanhamento de operações cotidianas.
Hoje, mais do que nunca, o ERP certo está ao alcance de ISPs brasileiros. Por uma escolha certeira, que atenda às expectativas depositadas na tecnologia e pavimente um caminho de disrupção, alguns critérios e diferenciais precisam ser pautados.
Se a gestão é ampla, o ERP também deve ser
A realidade de um ISP é, geralmente, marcada por desafios e complexidades. Para que as coisas funcionem adequadamente, todas as engrenagens devem estar em sintonia, em um ritmo de eficiência e segurança que não só reduza a margem para erros e inconsistências, como possibilite a adoção de novas estratégias. Essa estabilidade, enquanto um alicerce compartilhado dentro da gestão, é um objetivo alcançável através de um ERP confiável.
Aqui, a confiabilidade também deve ser encabeçada por módulos desenvolvidos para reformular a governança e seus braços internos. O campo financeiro, por exemplo, pode ser contemplado com uma gestão de contratos integrada, oferecendo um melhor controle de faturamento e a própria gestão de cobranças sobre toda a base de clientes. Tudo isso, incluindo o fluxo de caixa, em um único só lugar.
O ERP pode ter abertura para a configuração da régua de cobrança, contribuindo para a redução do número de faturas liquidadas em atrasados e trazendo, nesse mesmo sentido, a segmentação do envio de mensagens com mais facilidade. O provedor passa a ter um controle em tempo real sobre inadimplência, conexões, ordens de serviço, contratos e cancelamentos.
Aliás, controle deve ser palavra de ordem em projetos do tipo. No estoque, sua aplicação assegura um acompanhamento de compras com os fornecedores mais preciso e intuitivo. Já na área comercial, abarcando o CRM (Customer Relationship Management) com o intuito de otimizar etapas de venda, módulos dedicados ao atendimento podem aprimorar e personalizar a comunicação.
Os dados a serviço do ISP
De maneira bastante resumida, podemos credenciar ao ERP o poder de automatizar tarefas, afiar o relacionamento com o cliente e fomentar um ambiente de conformidade. Porém, essa é apenas a ponta de um iceberg profundo, e uma das influências mais significativas de sua incorporação é a forma como o provedor poderá se relacionar com as informações disponíveis.
Partindo do diferencial de uma plataforma que ofereça uma visualização dinâmica de dados estratégicos, somada à produção de relatórios personalizados, os profissionais terão os insumos necessários para tomar as melhores decisões, de forma consciente e embasada. Seja sobre redefinir metodologias ou traçar estratégias mais aderentes, cria-se, então, um background analítico para a otimização do tempo gasto, o aumento da produtividade e a tão desejada redução de custos.
Em suma, o ERP é um aliado imprescindível para ISPs que priorizam um bom desempenho operacional, mais sobriedade no momento de construir planejamentos estratégicos e uma organização calcada no controle e na segurança. A escolha pode parecer fácil, mas é fundamental que todos os critérios discutidos sejam abordados, por uma entrada à era digital que traduza esse potencial em ganhos práticos e reais, reformulando a realidade do provedor de ponta a ponta.