O uso do Wi-Fi cresce a cada dia nas empresas com o aumento de dispositivos conectados à rede e o trabalho híbrido.

A Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise, já tinha previsto que a evolução da tecnologia para o Wi-Fi 6E, que oferece alta capacidade com 1.200 MHz adicionais de novo espectro, seria consolidada em 2022 para atender a crescente demanda. O 650 Group espera um crescimento de mais de 200% do mercado de APs corporativos com Wi-Fi 6E neste ano, por exemplo.

Mas esse aumento no uso do Wi-Fi requer maior inteligência para evitar chamadas ao suporte técnico, perda de produtividade e usuários insatisfeitos dentro das empresas. Flávio Póvoa, gerente de Engenharia de Sistemas da Aruba, reuniu cinco dicas para resolver os principais desafios da equipe de TI para manter a rede funcionando no dia a dia, garantindo a melhor experiência para os usuários.

1. Manter o acesso a aplicativos críticos

A perda de produtividade devido a indisponibilidade ou baixo desempenho de aplicações críticas, como ferramentas de comunicação ou de produtividade, como o Microsoft Office, pode causar um grande prejuízo financeiro às empresas, além de insatisfação dos usuários. Para minimizar esse tipo de ocorrência, é fundamental que se tenha um monitoramento proativo da rede 24 horas por dia, sob a perspectiva do usuário, para ajudar a TI a identificar e corrigir problemas de forma proativa, antecipando-se a possíveis interrupções.

Mas não é somente a rede que deve ser monitorada, o desempenho das aplicações internas e externas precisam ser continuamente testados em relação à acessibilidade e capacidade de resposta. Desta forma, é possível identificar com maior precisão se o problema está em algum ponto da rede ou em algum servidor de aplicação específico. 

2. Monitoramento e solução de problemas de forma remota

Ferramentas de monitoramento remoto que testam continuamente a conectividade, a disponibilidade, o desempenho da rede e alertam o time de TI em tempo real são necessárias quando serviços importantes são afetados. As ferramentas executam testes configuráveis, assim como capturam e armazenam dados históricos que ajudam as equipes a fazer uma análise de causa raiz de problemas de rede que podem ter ocorrido no passado, sugerem a correção necessária e evitam que o problema ocorra novamente.

3. Criar uma baseline de desempenho e validar alterações

Criar uma baseline da performance de rede permite que as empresas entendam como a rede está mantendo a disponibilidade e responsividade em relação a um período de tempo. Esses dados são importantes como base de correlação para identificar problemas que ocorreram com mudanças de configuração ou firmware. O desempenho da rede deve ter, idealmente, uma baseline dinâmico que é obtido usando uma ferramenta automatizada para reduzir tarefas repetitivas e margem de erro.

4. Garantir a acessibilidade de dispositivos IoT à rede

Os dispositivos IoT estão sendo conectados em um número cada vez maior nas redes corporativas para a automatização de várias tarefas. Conectar e monitorar esse número crescente de dispositivos é um grande desafio. Uma solução é utilizar monitoramento de IoT usando a própria IoT - uma ferramenta que possa se integrar à rede de forma segura, como se fosse um usuário único, e acessar continuamente os mesmos serviços no mesmo caminho de rede da mesma forma que os dispositivos IoT.

Essa é uma maneira fácil de medir a experiência dos dispositivos na rede. A solução não requer inserção de código no software/firmware IoT e não interrompe o funcionamento e os aspectos de segurança do dispositivo e da rede.

5. Monitorar problemas de desempenho da rede sob demanda

Uma das maneiras mais simples de fazer isso é utilizar uma ferramenta de monitoramento de rede sob demanda, de provisionamento zero touch. Basta enviá-la para o local remoto, conectá-la a uma porta Ethernet, e a ferramenta mede e relata as métricas de desempenho. Essas ferramentas funcionam como técnicos remotos e podem ajudar as equipes de TI a monitorar proativamente o desempenho da rede e a fechar rapidamente os chamados de suporte técnico.

Foto: Flávio Póvoa, gerente de Engenharia de Sistemas da Aruba