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Como a criptomoeda está moldando o atual ambiente de ameaças

Postado por

Bruno Adriano Silva Pereira

em 29/05/2018 em Artigos

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Dessa maneira, além dos usos legítimos, o uso malicioso da criptomoeda está moldando o atual ambiente de ameaças. O atrativo da...

Dessa maneira, além dos usos legítimos, o uso malicioso da criptomoeda está moldando o atual ambiente de ameaças.

O atrativo da criptomoeda

Muitos consideram 2017 como o ano em que a criptomoeda quebrou barreiras e tornou-se popular: no entanto, a bitcoin e outros tipos de criptomoedas, representam há muitos anos, a principal força por trás do conceito de blockchain.

Um grande diferenciador entre a criptomoeda e outras transações digitais é o fato que as moedas como a bitcoin não exigem a verificação ou o suporte de um banco central ou provedor de serviço financeiro.

A criptomoeda oferece inúmeros benefícios para usuários comuns: incluindo transações digitais mais simples e maior privacidade. Esse mesmo tipo de vantagem, infelizmente, trabalha a favor dos hackers, que enxergam as criptomoedas como o elemento ideal para dar suporte às infecções maliciosas, como o ransomware.

Vantagens como a privacidade, as tornam ideais para possibilitar pagamentos que não podem ser rastreados até o agente malicioso responsável pela infecção - e é assim que os cibercriminosos tiram vantagem da criptomoeda.

O pagamento feito sem um intermediário (como um banco ou uma empresa de cartão de crédito), permite aos autores de ciberataques um elevado nível de anonimato.

Ataques às carteiras digitais

Um dos melhores exemplos da influência da criptomoeda no atual ambiente de ameaças, tem conexão com a enorme onda de ataques ransomware que vem acontecendo nos últimos anos.

Estes ataques incluem a forte criptografia para bloquear o acesso do usuário legítimo, assim como um pedido de resgate exigindo pagamento na forma de uma criptomoeda irrastreável para a chave de decodificação.

O bitcoin e a criptomoeda, levaram assim, ao aumento significante e sucesso contínuo das infecções maliciosas por ransomware.

Os hackers já começaram até mesmo a reaproveitar ransomwares antigos para incluir novas capacidades maliciosas centradas na criptomoeda. Mais recentemente, os hackers aperfeiçoaram o Cerber para o roubo de criptomoeda.

A versão recente permite que o ransomware ataque as carteiras de bitcoin, além de criptografar e bloquear o acesso aos arquivos.

Ataques às carteiras de criptomoedas conduzidos por ransomwares, são mais uma das tentativas de invadir os depósitos de criptomoeda das vítimas.

Invasão de sites: atacantes se aproveitam de vulnerabilidades 

Os atacantes aproveitam também de sites populares e com bastante acesso para infectar as máquinas de vítimas. Sejam vulnerabilidades no código fonte do site ou da aplicação Web em si: uma vez descoberta a brecha, a exploração acontece por meio da injeção de códigos maliciosos em JavaScript.

Um exemplo são os recentes ataques ocorridos em Wordpress e Drupal, duas das maiores plataformas de gerenciamento de conteúdo da web do mundo. Usadas em mais de um bilhão de sites, possibilitaram que uma série de sites fossem hackeados, além dos códigos para mineração de criptomoedas injetados.

No caso da plataforma Drupal, nas versões 6, 7 e 8, patches de correção que não forem aplicados, podem permitir que um invasor não autenticado explore vetores de ataque em um site e o comprometa totalmente.

Mineração de criptomoeda: chegada aos dispositivos móveis

Os hackers tentaram até mesmo trazer as capacidades de mineração de criptomoeda para o ambiente de malware móvel. Em outubro de 2017, a Trend Micro descobriu diversos aplicativos maliciosos de mineração de criptomoeda na loja de aplicativos do Google Play.  Estes aplicativos se aproveitam da CPU do dispositivo da vítima para atividades de mineração que beneficiam o hacker.

Embora o uso das moedas digitais esteja cada vez mais disseminado, a tecnologia por trás das moedas criptografadas ? blockchain ? não está imune a riscos. Mas uma coisa é certa: as moedas eletrônicas vieram para ficar. Só resta saber quem serão os maiores beneficiados.

Postado por

Bruno Adriano Silva Pereira

em 29/05/2018 em Artigos

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