Comitês de segurança da informação devem ser tendência diante aumento de ataques cibernéticos
Postado por Redação em 12/05/2022 em Notícias TechSegundo coordenador de Segurança da Informação da DB1, André Luiz Alves, as pessoas precisam entender que boa parte desses ataques ocorre através da disseminação de um ransomware
Em 2021, o Brasil foi o 5º maior país que recebeu ataques cibernéticos, segundo a consultoria alemã Roland Berger. Logo no primeiro mês, um vazamento de dados expôs mais de 223 milhões de brasileiros, incluindo pessoas falecidas, o que mostra a gravidade do assunto.
Ao longo do ano, a prática foi ficando recorrente e em 2022 o cenário não é diferente, pegando como exemplo o caso das Lojas Americanas. O momento impulsiona para que a criação de comitês de segurança da informação sejam cada vez mais formados.
Para contextualização, o coordenador de Segurança da Informação da DB1, André Luiz Alves, explica que o que as pessoas precisam entender é sobre esse tema é: boa parte desses ataques ocorre através da disseminação de um ransomware, em outras palavras, ameaça também chamada de vírus ou malware, que criptografa os arquivos e pede um resgate para "descriptografar" os dados.
“A prática infecta todos os computadores e servidores envolvidos, parando todos os serviços prestados pela empresa”, completa. E pensando num cenário em que o aumento desses ataques é uma realidade, o conceito cibersegurança precisa estar mais frequente dentro do mundo corporativo", retrata André Luiz.
A melhor forma de prevenção, ainda de acordo com André, é ter um forte SGSI (Sistema de Gestão de Segurança da Informação), composto de políticas e diretrizes que envolvam pessoas, processos e produtos, sendo aderentes aos processos de negócio da organização.
“Aqui inclui-se o exemplo de uma política de backup e um PCN [Plano de Continuidade de Negócio], com definição de uma estrutura de recuperação de desastres, junto ao programa de treinamento e conscientização de todos que fazem parte do "ecossistema" da empresa, como colaboradores, clientes e parceiros”, frisa o executivo.
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