Cibersegurança é prioridade em 2019
Postado por Redação em 23/04/2019 em Notícias TechUma pesquisa realizada pela Tempest Security Intelligence, apontou que empresas brasileiras têm deixado a desejar no quesito segurança da informação....
Uma pesquisa realizada pela Tempest Security Intelligence, apontou que empresas brasileiras têm deixado a desejar no quesito segurança da informação. Mais da metade delas informaram que orçamento anual destinado para a segurança de seus dados representa apenas 2% de seu investimento anual.
Apesar disso, o estudo que analisou cerca de 50 empresas que atuam em diferentes setores do mercado brasileiro, também apontou uma mudança no comportamento de gestores e empresários em relação as prioridades na hora de investir em proteção. Para 2019, 38,8% das empresas, que foram ouvidas, afirmaram que pretendem destinar até 20% do seu orçamento total , em ferramentas que possam incrementar a cibercegurança de suas empresas.
Esse aumento se deve ao fato de que as novas regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e General Data Protection Regulation (GDPR – regulamentada pela União Europeia), começaram a alertar o mercado brasileiro sobre a importância desses investimentos, não só pela segurança, como também pela credibilidade da instituição. O roubo de dados confidencias de empresas, por hackers, vem aumentando gradativamente nos últimos anos, por todo o mundo.
Somado as novas regulamentações que vem movimentando esse mercado, os SOCs (sigla derivada do inglês para Centros de Operações de Segurança) também têm ajudado a evoluir o mercado de proteção de dados. Eles são espaços destinados a monitoramento, em regime 24x7. Através das mais variadas tecnologias, é possível filtrar sinais e emitir alertas, para seus clientes, sobre comportamentos pontuais ou rotineiros, que necessitam de maior atenção.
Essas informações, vão ao encontro dos dados levantados pelo Tempest Security Intelligence, que informou que a chamada Gestão de risco lidera as prioridades de investimentos das empresas com 6,6%. Os participantes do estudo também demonstraram dar atenção a fatores como a Arquitetura de Segurança (6,4%) e Prevenção de Ameaças (5,56%).
Como conclusão dessa análise, a pesquisa apontou que o Brasil ainda está muito aquém do que pode e deve investir em relação a sistemas de segurança de dados. 25% das empresas estão no estágio “inexistente” ou “inicial” de proteção. 43,64% das instituições encontram-se no estágio “avançado” e “gerenciado”. Apesar disso, 20% das empresas ouvidas para esse apontamento, afirmam que apresentam recursos e processos maduros além de investimentos voltados para essa área, no entanto apenas 23%, desse total, segue o padrão internacional considerado adequado quando o assunto é segurança cibernética.
Fonte - Redação