Cemig migrará sistema de ERP com a Megawork

A Cemig informou que a Megawork foi a vencedora do edital e realizará a transição do ERP ECC 6.0 para o SAP S/4HANA Cloud. De acordo com a empresa, em março de 2024, estão previstas as primeiras sprints de entrega do projeto, que deve ser finalizado em 2025

Foto: Divulgação/Cemig

A Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig, divulgou nesta semana que iniciará um processo de substituição de seu sistema de gestão empresarial (ERP). Segundo a empresa, o SAP ECC 6.0 (Enterprise Central Component), será substituido pelo SAP S/4HANA Cloud, ERP em nuvem que otimiza os processos de negócios com a ajuda de automação inteligente e tecnologias integradas como IA, Machine Learning, e Business Analytics.

"Com isso, esperamos juntar as melhores práticas de mercado para modernizarmos nossos processos de negócio", comenta Djim de Andrade Martins, gerente de arquitetura de sistemas e engenharia de software da Cemig.

A Cemig informou que para o processo de migração das soluções, a Megawork - implementadora de ERP SAP no Brasil, foi a vencedora do edital que exigiu requisitos técnicos e de negócios de nível avançado. "Vencer o edital comprova nossa capacidade em desenvolver um projeto tão complexo e considerado um dos maiores da fabricante no âmbito do Governo", comenta Marcos Rosa VP de Delivery da Megawork

Rosa ainda reforça: "Fomos a primeira consultoria a fazer a esse tipo de migração no país e temos uma fábrica de conversão homologada pela SAP. Esse pioneirismo certamente nos diferencia e nos destaca diante à concorrência, nos levando a outro patamar".

A Cemig explica que contará com a equipe de profissionais da Megawork, altamente certificados nas soluções da fabricante alemã, que serão responsáveis pela implementação da tecnologia, e prestarão suporte e treinamento aos usuários. "São especialistas não só na tecnologia SAP, como também no setor energético, onde acumulamos ampla experiência, tendo em nossa carteira clientes como Esgás, Eletrobrás, Furnas Eletrobrás, Eletronorte, CGTE, Eletrosul, Itaipu Binacional”, afirma o VP.

Preparação e capacitação

No momento, a empresa comenta que dezenas de colaboradores da Cemig participam de diversos workshops aplicados pela Megawork sobre a solução e seu uso, que serão realizados até dezembro. Ela estima que em março de 2024, estão previstas as primeiras sprints de entrega do projeto, que deve ser finalizado em 2025.

“Nossa expectativa é que a Megawork cumpra todos os prazos estabelecidos, validando a imagem que tem no mercado como uma empresa respeitada pela qualidade e excelência no delivery, e com muitos atestados de qualidade de companhias do setor elétrico. Queremos contar com um time proativo, que antecipe problemas e que nos ajude a cumprir a meta de atingir menos de 10% de customização do sistema", explica Martins comentando que disponibilizará uma equipe da Cemig para trabalhar em conjunto com a equipe da Megawork.

Impactos positivos

O gerente da Cemig cita alguns exemplos de como a migração irá impactar o dia a dia da companhia, trazendo maior transparência, acessibilidade, agilidade, precisão de dados e eficiência. “Na área de compras esperamos uma automação dos processos e maior agilidade na aquisição de materiais e, também na entrada e saída de notas fiscais, ganhando eficiência operacional. Dessa forma, segundo ele, as sete regionais da Cemig poderão contar com uma plataforma 100% integrada para gerir a operação. São esperados ainda impactos nos setores de logística e manutenção. “Como consequência, ao melhorar nossos processos internos poderemos oferecer um atendimento ainda melhor aos cidadãos”, conclui.

Investimentos

Segundo a Cemig este processo de substituição do sistema de gestão faz parte do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) da companhia e que pretente aplicar até 2027 mais de R$ 42 bilhões em investimentos no sitema elétrico. Se antes a estatal inaugurava de quatro a cinco subestações (SEs) por ano, agora estão sendo inauguradas 200 novas instalações em cinco anos, um aumento de 50% do parque de SEs da companhia mineira. "Para dar sequência a esse planejamento, era necessário iniciar uma revolução em toda a arquitetura de sistemas da companhia, a fim de padronizar e unificar diversas plataformas para ampliar ainda mais a eficiência dos seus processos internos como um todo", ressalta a Cemig.