Atacadista duplica vendas com solução de gestão
Postado porFátima Costa
em 15/02/2017 em Mercado25 de Abril de 2017 será o dia do maior evento do mercado de ERP do Brasil. Participe! A atacadista atende...
25 de Abril de 2017 será o dia do maior evento do mercado de ERP do Brasil. Participe!
A atacadista atende a muitos compradores do chamado ?turismo de moda? ? comerciantes de todos os Estados do Brasil que vão a São Paulo para comprar no atacado e revender em suas cidades. Por isso, o procedimento dentro da loja deve ser o mais rápido possível. Mas não era o que acontecia.
O processo de expedição não acompanhava o ritmo de compras dentro da loja, o que levava a perda de vendas.
?O cliente sabia que levaria muito tempo no checkout, então optava por comprar um menor número de peças. Além disso, se quisesse saber quanto iria gastar, entrava em uma fila para leitura de código de barra. Se optasse por fechar a compra, aquela leitura era descartada e ele precisava entrar em uma nova fila para pagar?, conta Ana Verucia, gerente de vendas da Brascol.
?Agora, para saber quanto está gastando, basta que o consumidor coloque o carrinho em um checa-preço ? um portal com quatro antenas de RFID, que lê o conteúdo em seis segundos e mostra a quantidade e preço dos itens no carrinho. A partir daí, para fechar a compra é questão de minutos?, completa Verucia.
Dessa forma, as reclamações por demora no checkout reduziram a quase zero. Para que isso funcionasse, foi necessário identificar todos os produtos dentro da loja com uma etiqueta codificada.
?Para vender à Brascol, o fornecedor deve, obrigatoriamente, enviar seu produto já com as etiquetas de RFID, que contêm, também, uma descrição da peça, definida pela Brascol. Com mais de 300 fornecedores cadastrados, precisamos fazer rodadas de treinamento para explicar como funciona a nova tecnologia. Com isso, duas empresas passaram a adotar o mesmo processo de RFID ? a fabricante de fraldas Cremer e a de jeans, Mackvanny?, comenta Antônio Almeida, superintendente da Brascol.
No início do uso da tecnologia, o preço de uma etiqueta com radiofrequência podia chegar a USD 1,20, o que tornava quase proibitiva a adoção desse tipo de tecnologia em todos os itens de uma loja como a Brascol.
Atualmente, ela custa USD 0,08. ?Providenciamos uma ilha de impressão dentro da loja e, desta forma, quando um pedido de compra é feito, as informações geram as etiquetas, que são entregues a esses fornecedores?, explica Sérgio Gambim, CEO da iTag.
Tudo isso é controlado pelo software TOTVS, passando pela entrega do pedido até a nota de venda. Após o pedido de compra, a Brascol recebe o arquivo eletrônico da nota fiscal de entrada dois dias antes da entrega, que é feita com hora marcada.
Assim, eliminou-se o gargalo de conferência ? que era feita por amostragem e levava três dias entre a chegada das peças e a sua disponibilização na área de vendas. Hoje, 100% das mercadorias que entram na loja são conferidas em portais de RFID e a entrada no estoque é feita automaticamente no sistema TOTVS.
Após esse processo, as peças são encaminhadas diretamente para a área de vendas ? tudo no mesmo dia.
Além disso, o inventário é feito de forma rotativa, eliminando a necessidade de se fechar a loja por um dia para que isso seja feito. Devido à verificação das vendas em duas fases ? antes de embaladas e com a embalagem lacrada ? o risco de erros como falta de peças em uma remessa, que gerava custo de transporte, foi eliminado e a capacidade de processamento dobrou.
?Com velocidade no checkout, mais que dobramos nossa produtividade diária de itens vendidos, que ficava entre 32 mil e 35 mil, para até 75 mil peças?, diz Almeida.
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Para Ronan Maia, vice-presidente de Distribuição e Varejo da TOTVS, a tecnologia de radiofrequência quebrou a barreira de adoção e se tornou uma realidade do segmento de Varejo.
?Conectar coisas e pessoas aos nossos sistemas é uma missão da TOTVS que se expande rapidamente no mercado. O caso da Brascol prova que a gestão pode atingir níveis extremamente precisos e eficientes neste modelo, reduzindo o risco de erro humano a quase zero e otimizando 100% dos controles de estoque, compras e checkout?, completa.
Fonte: Redação
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Fátima Costa
em 15/02/2017 em Mercado