As fraudes com cartões de crédito mudaram, mas ainda prejudicam milhares de consumidores brasileiros
Postado porThiago Hyppolito
em 01/12/2014 em ArtigosPor lá, isso não é novidade. Sem precisar recuar muito no tempo, gigantes como Target, Neiman Marcus e Michael?s tiveram...
Por lá, isso não é novidade. Sem precisar recuar muito no tempo, gigantes como Target, Neiman Marcus e Michael?s tiveram problemas similares.
A adoção dos chips nos cartões por parte dos consumidores e lojistas é lenta e ainda vai levar tempo. Matéria publicada na revista Forbes estima que até o final de 2015, 70% dos cartões de crédito e 41% dos cartões de débito americanos possuirão chips, o que segundo a Abecs (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Créditos) evitaria muito desses problemas.
Apesar da maioria dos cartões brasileiros já contar com o chip, a cada 17 segundos uma pessoa é vítima de fraude no Brasil, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude. Mas o golpe por aqui é outro. Os golpes mais comuns atualmente englobam a utilização de dados pessoais roubados para a emissão de cartões de crédito, realização de compra de eletrônicos e celulares, abertura de contas bancárias, compra de carros ou até mesmo abertura de empresas.
Para evitar esses e muitos outros golpes comuns hoje em dia, algumas precauções simples devem ser adotadas pelos usuários de cartões:
- Evite informar seus dados pessoais em sites desconhecidos ou por telefonemas recebidos sem prévia solicitação;
- Nunca escreva sua senha em papéis ou atrás do cartão. O ressarcimento é extremamente difícil, senão impossível, caso uma transação indevida seja feita utilizando sua senha. A senha é sua responsabilidade, portanto, fique atento;
- Desconfie de lojas online que oferecem condições espetaculares ou ofertas com preços imperdíveis, principalmente se essas aparecerem em um e-mail. Na dúvida, apague o e-mail e vá até diretamente ao site para confirmar os valores e condições apresentadas no e-mail;
- Tome muito cuidado em onde usa o número do seu cartão. Se sentir que o site não é seguro, não compre. Erros ortográficos, solicitação de muitas informações pessoais, logotipos e fotos com baixa resolução podem indicar um site fraudulento.
- Tenha sempre uma proteção contra ameaças digitais, que o mantenha protegido não só no seu computador, mas também no seu smartphone e tablet. De preferência, invista em soluções que oferecem verificação de identidade em duas etapas, e que utilizem reconhecimento de voz e face;
* Thiago Hyppolito é engenheiro de produtos da McAfee no Brasil
Thiago Hyppolito
em 01/12/2014 em Artigos