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Adiar a migração para S/4HANA pode trazer consequências para as empresas

Postado por Redação em 12/11/2024 em Notícias

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Especialista reforça que a migração não é apenas uma atualização de software, mas uma transformação digital que pode otimizar processos e melhorar a tomada de decisões baseadas em dados atualizados

Carlos Saraiva, especialista SAP e parceiro da SIS Innov & Tech

 

À medida que aumenta a pressão para modernizar os sistemas de gestão empresarial, o prazo para a migração para a versão S/4HANA do ERP da SAP parece estar longe – até 2027 –, mas pode impactar as empresas que não se planejarem.

Dados globais divulgados pelo Gartner no último ano mostram que apenas 30% iniciaram a jornada de troca do sistema atual, que fica ativo. No Brasil, muitas companhias ainda não se prepararam e deixar para a última hora diminui o tempo hábil para fazer uma migração de qualidade, que envolve organização de recursos e capacitação de equipes.

Carlos Saraiva, especialista SAP e parceiro da SIS Innov & Tech avalia este movimento. “Apesar do cenário lento, verificamos que, neste segundo semestre de 2024, há maior procura de informações sobre o processo,” afirma.

O especialista reforça que a migração não é apenas uma atualização de software, mas uma transformação digital que pode otimizar processos e melhorar a tomada de decisões baseadas em dados atualizados. Lançado em 2015, o S/4HANA é a versão mais recente do ERP SAP para o mercado de software de gestão. “A nova plataforma suporta inovações como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e análise avançada de dados, além de oferecer às empresas uma visão em tempo real das operações. Essa capacidade de resposta rápida é fundamental em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e competitivo”, explica.

As empresas que adiarem muito podem ter que lidar com a falta de compatibilidade entre novos e antigos sistemas, resultando em interrupções nas operações e perda de eficiência. Além disso, a necessidade de modernizar a infraestrutura e os processos internos pode levar a custos adicionais e atrasos que poderiam ser evitados com planejamento e preparação.

Em média, negócios de pequeno porte costumam levar de três a seis meses para concluir a migração. Esse processo é geralmente mais ágil para companhias que possuem menos sistemas legados e dados para migrar. Para empresas de médio porte, o tempo pode variar de seis meses a um ano. Essas organizações possuem um volume maior de dados, exigindo mais planejamento e testes para a integração com sistemas legados. Já as grandes companhias, encaram desafios significativos devido à complexidade das operações, que geralmente têm múltiplos sistemas legados e a necessidade de alinhar várias unidades de negócios durante a transição. O tempo de migração pode variar de um a três anos. 

Outro fator relevante que impacta na migração, segundo Saraiva, é a reforma tributária no Brasil, que traz novas regras e requisitos para as empresas. “A adaptação a essas mudanças se torna mais difícil sem um sistema atualizado que possa oferecer suporte em tempo real. Aquelas que não se adaptarem rapidamente poderão enfrentar desafios de conformidade e riscos fiscais que podem afetar sua reputação e operação”, finaliza.

Postado por Redação em 12/11/2024 em Notícias

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