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Para além do MVP, a integração de sistemas acelerando startups

Postado por Rodney Repullo, CEO da Magic Software Brasil em 26/07/2021 em Artigos

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Um produto ou serviço via app chega ao mercado e muita gente nem imagina o que está por trás da operação que possibilita que a nova oferta funcione corretamente, entregando o que promete. Muitos meses - até anos - para que os donos da ideia possam chegar ao ponto de poder oferecer algo que tenha aceitação no mercado e que seja viável comercialmente.

Antes do início da operação, o produto ou serviço passa por uma fase chamada de MVP (Minimum Viable Product), que é o “piloto de produto viável mínimo”, um conceito utilizado pelas startups em seus projetos e que tem a finalidade validar a ideia do negócio e verificar se ele é viável ou não. É nesta hora que muita coisa pode mudar e determinar se a ideia poderá seguir em frente ou ser descartada.

O MPV serve também para que a startup possa fazer as correções necessárias e adotar medidas que possam garantir o sucesso da operação. Foi nessa etapa que a Loovi, uma startup que inaugurou um novo modelo de negócio no mercado de protecção de veículos contra roubo e furto, que se apresenta como uma alternativa aos tradicionais “seguros de automóveis”, percebeu que as aplicações utilizadas não “conversavam nativamente entre si.

No processo de MVP, a empresa utilizava mais de 15 aplicações de software para gerenciar o negócio e os fundadores da startup perceberam que seria necessária a contratação de dois grandes sistemas para gerenciar a operação, sendo um ERP ou um CRM, que iriam se comunicar com as demais aplicações.

Caso contrário, a ideia do negócio não avançaria. Como estes sistemas não possuem capacidade de realizar a troca de dados entre si, nativamente, foi necessário pensar em criar algo que pudesse realizar esta integração.

Um desafio e tanto: integrar sistemas e sincronizar dados

Para se ter uma ideia da complexidade, o serviço oferecido pela Loovi envolve o monitoramento em tempo real do automóvel particular ou de motoristas profissionais (táxi e aplicativos) utilizando um dispositivo plug&play, o mesmo além dos serviços citados acima também faz a coleta de dados sobre o funcionamento e diagnóstico eletrônico e mecânico do veículo.

Um chip de dados faz a transmissão das informações coletadas para uma central de controle da Loovi. O serviço também emite informações e alertas sobre emissão de CO2, panes e avarias no sistema automotor, além de oferecer os logs das viagens realizadas.

A integração entre estas aplicações se mostrou um grande desafio a ser enfrentado, uma vez que a startup Loovi nascia para oferecer uma alternativa para a proteção de automóveis contra roubo e furto e utilizaria Big Data e Machine Learning, o que iria gerar uma enorme quantidade de dados, com qualidade e em total sincronismos entre as aplicações, entre elas o faturamento, recorrência de cartão de crédito, gestão de gateway de pagamentos, emissão de nota fiscal, entrega do hardware a ser instalado no veículo, coleta de vendas feitas no site e aplicativo mobile, gestão de ocorrências, marketing, entre outras tarefas.

Adaptação e entrega contínua

A necessidade de resposta e adaptação rápida é uma das premissas da agilidade, colocando em práticas os conceitos das metodologias ágeis e envolvendo as áreas de desenvolvimento e de operações (DevOps). A aceleração desejada pela empresa se tornou fundamentada com a sintonia na comunicação entre os sistemas através da integração de sistemas.

A ideia inicial era que a integração seria conduzida pela sua equipe interna de desenvolvedores da Loovi, mas logos percebeu-se que seriam necessárias milhares de horas de trabalho, com uma previsão de concluir o trabalho em mais de 18 meses, o que mataria o "time to market" do novo serviço e impediria escalar o negócio. Buscar no mercado uma solução especialista em integração se mostrou, então, a decisão correta a ser tomada, levando a empresa a investir nessa alternativa.

E como funciona uma integração de sistemas para o time-to-market?

A integração de sistemas é uma técnica que permite criar uma barramento entre sistemas para que os dados possam transitar de uma aplicação para outra, de maneira segura e com qualidade. É possível realizar a integração a partir da criação de conectores para ligar uma aplicação à outra ou usando-se APIs fornecidas pelos fabricantes dos sistemas utilizados

Outra alternativa é através da utilização de ferramentas tecnológicas especialmente desenhadas para lidar com todos os tipos de sistemas, desde os mais simples aos mais complexos, com grande coleta de dados e aplicações.

Um dos maiores desafios das novas empresas que pretendem iniciar sua jornada no mundo dos negócios, como as startups, é conhecer todas as fases de desenvolvimento do negócio em si e quais os processos e tecnologias envolvidos.

Não é raro encontrar empresas já estabelecidas que ainda resistem a buscar alternativas de integração e liberar suas equipes internas deste trabalho duro, “dentro de casa”. Ao perceber que iria levar muito tempo nisso, a Loovi fez a opção mais acertada: buscou apoio para a sua jornada de integração. O resultado foi a redução do time to market do seu produto e de sua operação comercial.

Foto: Rodney Repullo, CEO da Magic Software Brasil

Postado por Rodney Repullo, CEO da Magic Software Brasil em 26/07/2021 em Artigos

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