70% dos profissionais não consideram desenvolvido o backoffice de suas empresas
Postado por Redação em 30/01/2025 em PublieditorialEstudo inédito reúne insights essenciais para profissionais que buscam elevar o nível de maturidade da área financeira, fiscal e administrativa. A Qive e a Endeavor Brasil realizaram o Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025
Empresas no Brasil precisam de eficiência e segurança para lidar com um cenário fiscal e financeiro cada vez mais complexo. Garantir a conformidade com a legislação, reduzir riscos operacionais e evitar multas ou fraudes são preocupações constantes dos CFOs e times financeiros. Com a Reforma Tributária, adoção de IA e competitividade do mercado, o desafio só aumenta.
No entanto, muitas empresas ainda lidam com processos descentralizados, retrabalho e falhas que comprometem a produtividade e a estratégia do negócio.
Para entender esse cenário e mapear os desafios e oportunidades do backoffice brasileiro, a Qive e a Endeavor Brasil realizaram o Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025. O estudo inédito reúne insights essenciais para profissionais que buscam elevar o nível de maturidade da área financeira, fiscal e administrativa.
Cenário atual das empresas brasileiras no backoffice
O Brasil é um dos países que mais gasta tempo com obrigações fiscais e tributárias. O estudo mostra que muitas empresas ainda não aproveitam o potencial da tecnologia para reduzir esse esforço. Entre os principais desafios identificados:
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43% das empresas já receberam multas fiscais, o que demonstra a necessidade de mais controle e automação.
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Apenas 21% utilizam IA no dia a dia, mas 54% pretendem adotar em breve, evidenciando um grande espaço para evolução.
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51% das empresas no Nordeste e 36% das microempresas têm menos maturidade nas áreas de backoffice, o que reforça a necessidade de processos mais estruturados.
A tecnologia não é um fim, mas um meio para otimizar processos, garantir conformidade e trazer dados valiosos para tomada de decisão. Clientes da Qive, por exemplo, estão usando o banco de dados preciso das faturas, boletos e notas fiscais para alimentar a IA e gerar relatórios.
O papel da tecnologia na eficiência financeira
A maioria dos entrevistados no Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025 já utiliza sistemas ERP em suas empresas. Esse é um avanço significativo, pois essa tecnologia possibilita a centralização e automação de processos, facilitando a gestão e aumentando a eficiência operacional, benefícios diretamente relacionados a uma maior maturidade no backoffice da empresa.
No entanto, é preciso avaliar como o ERP está sendo utilizado. Em muitos casos, processos manuais ainda são necessários, como a inserção de informações. Isso pode comprometer a veracidade dos dados devido a erros de digitação, gerando impactos em todas as atividades subsequentes.
Empresas mais maduras já utilizam softwares integrados, responsáveis por coletar, conferir, traduzir e enviar as informações de forma automática para o ERP, mitigando erros e garantindo segurança nos processos.
Os desafios do CFO e dos times financeiros
O crescimento da empresa traz mais complexidade às operações. O financeiro e o fiscal deixam de ser apenas áreas operacionais e passam a ser estratégicas para a continuidade e expansão do negócio. No entanto, muitos problemas ainda travam essa evolução:
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Inconsistências nos dados de pedidos e notas fiscais: diferenças entre os documentos dificultam a conferência e aumentam o risco de erros.
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Falta de integração entre setores: times de compras, fiscal, contabilidade e logística muitas vezes operam de forma descentralizada, dificultando o fluxo eficiente das operações.
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Retrabalho no ERP: as informações do pedido de compra e das notas fiscais precisam ser constantemente conferidas e corrigidas, o que impacta a produtividade.
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Gestão de pagamentos e conformidade fiscal: manter pagamentos organizados e dentro dos prazos é fundamental para evitar multas e problemas com a Receita Federal.
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Fraudes e riscos financeiros: cresce a preocupação com golpes, protestos e pagamentos indevidos.
O impacto da maturidade no backoffice
A pesquisa revelou que as empresas brasileiras estão em diferentes estágios de maturidade quando se trata da organização de seus processos financeiros e fiscais. Com base nos dados coletados, foram definidos três cenários principais:
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Cenário pessimista – A empresa não tem processos bem estruturados e depende de trabalho manual. Falta organização e alinhamento entre cultura, equipe e tecnologia.
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Cenário realista – A empresa já reconhece a necessidade de melhorias, busca otimizações pontuais e utiliza algumas tecnologias, mas ainda enfrenta desafios com processos descentralizados e manuais.
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Cenário otimista – A empresa possui um backoffice estratégico, estruturado e automatizado, com processos bem definidos e tecnologia integrada para otimizar a operação.
Para avançar rumo a um backoffice mais eficiente, as empresas precisam adotar práticas de melhoria contínua, capacitar suas equipes e investir em soluções tecnológicas que tragam mais segurança e automação para os processos.
Acesse o Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025
Mais de 400 profissionais participaram desse estudo, compartilhando sua visão sobre os desafios e tendências do setor. O relatório traz insights valiosos para quem deseja transformar o backoffice em um diferencial competitivo.
Acesse agora o Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025 e compare os resultados com a estrutura atual da sua área.