Qintess apresenta solução para acesso aos dados públicos de saúde via DataSUS

Nesta primeira fase do projeto, a plataforma reúne dados do Estado de São Paulo unificando as diferentes bases de forma integrada

A Qintess, empresa do setor de TI do Brasil, lançou um novo projeto, o qual apresenta uma solução assertiva e irrestrita, traduzindo a extensão específica para acesso aos dados que facilita a busca e interpretação por gestores, estudantes, profissionais da área e público geral via DataSUS.

Assim como em outras áreas, a saúde também demanda informações relevantes que auxiliem nas tomadas de decisão que impactam a vida de toda e qualquer pessoa. É através de informações sistematizadas que os resultados de estudos epidemiológicos, por exemplo, permitem mensurar populações mais vulneráveis a determinadas doenças, a qualidade da assistência prestada e/ou analisar ações de melhoria para a atenção oferecida aos atendidos.

Neste âmbito, o serviço relacionado ao DataSUS surgiu em 1991 a partir da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e cujo departamento já desenvolveu mais de 200 sistemas de auxílio ao Ministério da Saúde no processo de construção e fortalecimento do SUS. Com o propósito de gerar insights, o projeto de Analytics da Qintess permite, hoje, avaliar o número de pessoas atendidas em São Paulo em diversas especialidades e que não são residentes da capital, por exemplo.

“Por meio de um projeto de engenharia de dados que se complementa com outras frentes de Analytics, nossa solução unifica as principais bases de dados as conectando para criar um Dashboard dinâmico, oferecendo uma exemplificação de uso para as informações de maneira mais fácil e didática” explica Kauê Cunha, líder de dados e Analytics da Qintess. 

Com o objetivo de coletar, processar e disseminar informações sobre a saúde no país, o DataSUS armazena dados sobre internação, atendimento ambulatorial, imunização, mortes e nascimentos de mais de 200 milhões de pessoas a partir de diferentes bases, dentre as quais destacam-se o SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), o SINASC (Sistema de Informações de Nascidos Vivos), o SIH-SUS (Sistema de Informação Hospitalar), o SIAB (Sistema de Informação de Atenção Primária), o SIA-SUS (Sistema de Informação Ambulatorial) e o SINAN (Sistema de Informação de Notificações).

“No momento, o projeto compila somente os dados do Estado de São Paulo com alguns meses de análise, mas a pretensão é expandir para todos os sistemas de informações, ampliando a capacidade de visibilidade e atuação do DataSUS, que traz dados desde 2008. Então, a nossa pretensão a médio e longo prazo é incluir novos dados, aumentando a periodicidade e Estados para pesquisa”, conclui Kauê.

Também é possível olhar para dados monetários que despertam para gargalos, com a intenção de obter ajuda na previsão de como e para onde direcionar verbas públicas. De forma orientada e estruturada, a solução viabiliza a criação de interpretações voltadas à melhora do sistema de saúde, além de ajudar a prever e gerenciar o uso de recursos para esta área.