Otimizar demandas operacionais já é uma realidade no cenário corporativo brasileiro. Em meio ao elevado número de processos repetitivos e a demanda do público por entregas mais ágeis e eficientes, a automação de processos tornou-se uma necessidade imprescindível para elevar a oferta de serviços e produtos a um novo patamar em termos qualitativos.

Por isso, mais do que nunca, o investimento em recursos tecnológicos que possibilitem automatizar tais processos e obter resultados tangíveis em produtividade, excelência e gestão são cruciais para manter a relevância no mercado. No segmento jurídico, a necessidade de se adotar ferramentas de automação é ainda mais patente. Sendo um dos mercados em que o número de tarefas repetitivas é enorme e, inclusive, faz parte da cultura corporativa dos escritórios, promover a transformação digital com foco na modernização da forma de se desenvolver tais demandas é inevitável.

Consequentemente, o apoio tecnológico na execução de determinadas atividades não traz vantagens apenas quanto à maior agilidade e eficiência, mas também proporciona maior competitividade aos escritórios. Em um contexto de inovação contínua em que até mesmo os órgãos de Justiça investem em automação, os escritórios não podem postergar tais ações sob pena de ficarem para trás.

Possibilidade de automação de funções distintas  

Antes de se investir em automação tecnológica, é importante mapear quais processos podem ser automatizados e de que forma a tecnologia impactará na execução deles, mas, sobretudo, quais resultados podem ser atingidos a partir da implementação. Neste sentido, muitos advogados não têm sequer uma noção do real impacto dos recursos tecnológicos no seu negócio. Enquanto para alguns, tais recursos auxiliam apenas em demandas mais simples como controle de prazos, outros têm dúvidas se os investimentos são justificáveis.

No entanto, apesar da tecnologia permitir um maior controle de prazos, de fato, ela não se limita a isso. Pelo contrário, os investimentos nessas ferramentas se justificam, dentre outros fatores, pela multiplicidade de demandas que conseguem realizar. Desta forma, é importante destacar que a tecnologia já conta com soluções capazes de auxiliar os advogados nas principais tarefas operacionais de rotina que não demandam conhecimento intelectual, como gestão de projetos, contratos e assinaturas.

Mas, afinal, qual é a importância da automação?  

Tendo em vista todas as vantagens mencionadas acima, é correto afirmar que a automação tem uma importância elementar na maximização de resultados e melhoria do ambiente de trabalho, uma vez que, ao realizar a execução de processos operacionais repetitivos de forma automatizada, garante maior segurança ao processo como um todo e reduz a sobrecarga das equipes.

Dessa forma, adotar os recursos necessários para alcançar tal nível de modernização garantirá, inevitavelmente, resultados ainda melhores aos escritórios. Mas, sobretudo, é uma tendência mercadológica para manter as empresas mais rentáveis, proporcionar maior sinergia entre as equipes e elevar o nível dos serviços ofertados, com menos falhas e atrasos nas entregas.

Portanto, a questão principal a ser colocada é quando os escritórios investirão em automação, uma vez que a adoção dela no âmbito jurídico é inevitável. Neste sentido, os gestores devem perceber a automação como uma implementação estratégica de alto valor para seus negócios e adotar todos os meios disponíveis para torná-la uma realidade no ambiente de trabalho. Compreender a importância desse processo para o futuro da empresa é fundamental para manter a competitividade, assim como a relevância no segmento jurídico.

Foto: Régis Lima, Diretor Executivo?e de Operações?na Lumen IT