A Sankhya é uma das principais desenvolvedoras de software de gestão empresarial (ERP/EIP). Fundada em 1989 pelos irmãos Felipe Calixto e Fábio Túlio, tem como objetivo transformar a sociedade por meio da gestão e seus diferenciais baseiam-se na liberdade e autonomia do seu sistema. São mais de 40 Unidades de Negócios e 35 mil clientes no Brasil. Em 2020, a mineira recebeu um aporte de R$425 milhões aplicados pelo fundo soberano de Singapura, o GIC – essa transição marcou um dos maiores investimentos em companhias de softwares de gestão do País, e, nos últimos anos, passou por seis M&As: com a aquisição das empresas Neppo, PontoTel, Ploomes, Meetime e ASIS.
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Mais informaçõesAs soluções de Gestão Empresarial (ERP – Enterprise Resource Planning), conforme as conhecemos, estão passando por uma revolução impulsionada pela tecnologia. O próprio conceito ‘ERP’ já evoluiu para além do que conhecíamos, tornando a terminologia obsoleta para descrever as soluções e o que elas oferecerão nos próximos anos.
Veja, por exemplo, na década de 70, quando surgiu o conceito de MRP (Manufacturing Resource Planning) na era Industrial. Mais tarde, expandiu-se para a versão MRP2, abrangendo o planejamento de recursos para manufatura. Já na década de 90, o ERP, como conhecemos hoje, foi finalmente criado e se estendeu a todos os setores, não só para a indústria.
Essa evolução do ERP foi impulsionada pela necessidade de gerenciamento e adaptação em um ambiente globalizado em transformação e aceleração. No entanto, um movimento ainda mais significativo começou a ocorrer, pavimentando o próximo passo na definição do futuro.
Pense: O que mudou da década de 1990 para cá? Vimos o surgimento da internet, alta conectividade, colaboração de muitos serviços, digitalização, lançamento de ferramentas tecnológicas e, recentemente, o surgimento das IAs e seus avanços.
Em nosso contexto, o conceito do EIP (Enterprise Intelligence Platform) não é apenas uma evolução do ERP, mas sim a incorporação de tudo o que ele representa, combinando um ecossistema completo que utiliza alta conectividade, colaboração, IA, SaaS, Machine Learning, BI, IoT, Cloud, Big Data e outras tecnologias.
Esse conceito também se expande naturalmente, devido, também, à sua capacidade de personalizar a experiência do usuário e fornecer informações mais precisas e detalhadas, provendo uma solução de forma colaborativa, aprimorando a gestão, evitando falhas operacionais e melhorando a tomada de decisões.
Para ilustrar, considere a rotina de um gestor financeiro. Com um ERP tradicional, ele precisaria consultar relatórios e realizar análises extensas para antecipar problemas financeiros. Já com EIP, a gestão torna-se mais inteligente e proativa e funciona basicamente como um aplicativo de GPS. A ferramenta conhece o gestor, alerta sobre possíveis problemas no fluxo de caixa, oferece sugestões de ações e, se necessário, conecta-se a serviços especialistas de crédito, prevendo cenários e promovendo a tomada de decisões proativas.
No contexto da era digital altamente interconectada, o EIP desempenha um papel crucial na transformação das operações. A solução proporciona uma abordagem quase que holística, integrando análises preditivas, Inteligência Artificial, avaliações comportamentais e estatísticas de mercado para projetar demandas e antecipar cenários. Isso confere às empresas uma vantagem competitiva e sustentável que permite que elas se adaptem e atendam qualquer demanda.