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CFOs sentem dificuldades com os avanços da TI

Postado por

Fátima Costa

em 30/05/2016 em Notícias

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A pesquisa ainda revela que as prioridades seguintes são a conformidade com as demandas regulatórias/compliance (26%), gestão de big data...

A pesquisa ainda revela que as prioridades seguintes são a conformidade com as demandas regulatórias/compliance (26%), gestão de big data (13%) e padronização nos reports de finanças e contabilidade (13%). As quatro iniciativas aparecem em mesma ordem de importância sobre as perspectivas para 2020.

De acordo com Caio Arnaes, gerente sênior de divisão da Robert Half, a tecnologia tem impactado todas as organizações e no departamento de finanças e contabilidade o efeito não é diferente. ?Por um lado, existe o desafio de acompanhar as mudanças tecnológicas, por outro uma pressão forte das áreas de negócio por insights que sejam estratégicos e em tempo real? diz. ?Apesar do desafio de conciliar as duas questões, fica evidente também a relevância da função financeira como um instrumento para a tomada de decisão das diferentes áreas da organização?, afirma.

A pesquisa aponta 95% dos diretores financeiros preocupados com a capacidade de os profissionais do departamento conseguirem implementar as iniciativas até 2017, sendo 37% deles muito preocupados. O total de executivos temerosos com a superação destes desafios até 2020 cai para 85%, no entanto o percentual de profissionais muito preocupados sobe para 61%.

O principal obstáculo para que as metas traçadas para a área não sejam atendidas até 2017 são a falta de expertise (31%) e de investimentos na função (28%). Os entraves se invertem na perspectiva para 2020, com 25% dos entrevistados preocupados com a escassez de investimentos e outros 23%, com a baixa qualificação dos profissionais.

Arnaes aponta que os diretores têm driblado a falta de expertise com soluções flexíveis de recrutamento. ?É possível equilibrar os perfis e habilidades necessárias com a utilização de profissionais com foco em projetos, alta especialização e capacidade de execução. Em alguns casos vemos também esta opção para substituição na estrutura buscando profissionais qualificados para trazer eficiência?, diz.

O estudo global da Robert Half sobre a função do profissional de finanças e contabilidade revela que a principal expectativa da área de negócio com relação a esse profissional é a capacidade de prover insights estratégicos em tempo real (34%), seguida de oportunidades comerciais às linhas de negócio (30%) e combinação de eficiência na gestão do tempo com aumento de volume do trabalho (17%).

Na opinião dos CFOs brasileiros, as principais habilidades técnicas que os profissionais de finanças devem desenvolver nos próximos cinco anos são pacotes de software financeiros (35%), padronização de reports de finanças e contabilidade (26%), compliance/gerenciamento de risco/regulatório (25%). Do ponto de vista comportamental, as habilidades que serão mais demandas são liderança (39%), habilidade comercial (19%) e comunicação (17%).

A pesquisa da Robert Half foi realizada em de 2015, considerando a percepção de 2.135 diretores financeiros de 16 países, sendo 100 executivos do Brasil.

Fonte: Redação

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Fátima Costa

em 30/05/2016 em Notícias

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