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LGPD: em meio à incerteza da prorrogação, empresas de TI se preparam para a Lei Geral de Proteção de Dados
Sancionada em 2018, a Lei 13.709/18 aplica-se a todas as empresas que processam dados pessoais no Brasil. Seguindo a tendência de outros países, a LGPD visa a implementação de diretrizes para a coleta e tratamento de dados pelas instituições, assegurando maior privacidade ao público. Apesar da expectativa de prorrogação da vigência da lei para 2021, empresas de TI vêm se preparando para adequar-se à nova legislação com antecedência, devido à complexidade das mudanças. O Grupo Siagri, que desenvolve tecnologia para o agronegócio, decidiu não deixar para a última hora e já iniciou seu processo de adequação.
As movimentações da companhia começaram ainda em 2019. Porém, foi no início de 2020 que o projeto ganhou fôlego, com a contratação de consultorias especializadas para apoiar iniciativas que abrangem todo o Grupo, inclusive suas startups. “As ações são de grande complexidade, por isso buscamos as melhores práticas do mercado. O projeto é extenso e contempla frentes administrativas, financeiras, jurídicas, comerciais e outras, para todas as empresas do Grupo”, conta o gestor de TI da companhia, Leonardo Zoccoli.
O intuito do Grupo Siagri não é apenas evitar as sanções previstas na lei, mas também garantir a credibilidade da companhia no agronegócio, oferecendo maior segurança a quem se relaciona com suas empresas. “Em um primeiro momento, nossos clientes, parceiros e fornecedores ganham em privacidade. Já o Grupo Siagri ganha na evolução de processos para construção de uma cultura de governança de dados, que se tornará essencial no mercado de TI, devido ao grande volume de informações. Os desafios são enormes, mas a LGPD veio para ficar e os benefícios virão para todos”, conclui Zoccoli.
Com etapas de diagnóstico, planejamento, implementação de medidas de controle e treinamento, o engajamento dos colaboradores é essencial para o sucesso do projeto. Além da comunicação constante, o Grupo também promoverá cursos sobre as políticas adotadas e mudanças, o que ajudará no processo de adequação e principalmente na criação de uma cultura de boas práticas no tratamento de dados.
