Encontre aqui seu Software

Busca simples


Busca Avançada

Inovando a gestão de negócios

Postado por

Célio Costa

em 29/09/2016 em Artigos

Compartilhar:

  Entretanto, talvez pela urgência em atender legislações pertinentes, estes sistemas contém informações sobre o negócio que não estão organizadas de...

 

Entretanto, talvez pela urgência em atender legislações pertinentes, estes sistemas contém informações sobre o negócio que não estão organizadas de modo a avaliar o seu andamento sob a perspectiva do "Onde está esse dinheiro?", ou seja, "Estamos gerando Lucros na cadência necessária para sustentação dos negócios? Em quais Produtos? Em quais Clientes? Em quais Processos do meu negócio??

 

Sem responder adequadamente a estas perguntas, ficamos num jogo arriscado, no escuro... ?Se eu não sei onde está esse dinheiro, como maximizar o uso do capital investido no negócio para melhorar o lucro? Como recuperar capital já investido? Com quais produtos? Com quais Clientes? Em que área operacional da minha empresa??

 

Como adaptar e sincronizar as operações - e, principalmente, as "cabeças" dos Gerentes/Gestores - para fazer o melhor uso possível do dinheiro já inserido no negócio, na cadência necessária, de maneira a maximizar lucros e minimizar custos?

 

Por conta de questões como estas é que precisamos inovar os princípios de gestão que utilizamos hoje. Os princípios atuais, herdados das práticas fiscais e contábeis, muito nos ajudam a organizar os dados de negócios - principalmente no que diz respeito à apuração do lucro para pagamento de impostos. Entretanto, estes mesmos princípios não nos ajudam a interpretar e agir nos verdadeiros fatores geradores de riqueza e prejuízos nos nossos negócios.

 

Precisamos de uma nova Escola de Gestão, fundamentada em princípios que ajudem o dono e os seus gestores a entender em que áreas operacionais da empresa estão sendo geradas e consumidas as riquezas. Onde o dinheiro aplicado no negócio, ou seja, o capital investido pelos sócios, está gerando novo capital? Onde está sendo drenado em prejuízos?

E quais princípios seriam estes? Bastante simples:

1- Orientar os negócios para o Fluxo de Caixa, não o ?EBITDA? que é contábil - O Fluxo de Caixa dá a verdadeira dimensão financeira dos negócios;

2- Separar o que é Custo Variável (função do custo dos produtos vendidos e os custos de vendas) do que é Custo Fixo (administração, ocupação, etc.);

    3- Medir e avaliar, em ritmo de Caixa, o montante de Capital de Giro formado por Estoques, Crédito com Fornecedores e Créditos com Clientes - Medir, periodicamente, e avaliar se este montante condiz com a dinâmica de negócios realizados no período;

    4- Separar os custos Variáveis e Fixos dos custos relativos aos compromissos com o passado e o futuro da empresa (dívidas, investimentos, multas, etc.);

    5- E, um pouco mais a frente no tempo, após organizar os princípios de 1 a 4, Planejar e Controlar as Vendas de Produtos e Clientes, com foco nos princípios 1, 2, 3 e 4 - Á partir dai, juntar tudo em um Planejamento Orçamentário fácil de ser interpretado e manuseado por todos os Gestores da empresa.

Outra questão muito importante: necessitamos de resultados dos negócios "on line", o tempo todo, e não dias depois da finalização do mês em exercício, como normalmente acontece com os resultados contábeis. Precisamos dirigir os negócios olhando para o futuro, analisando tendências que se formam no passado e presente dos negócios.

Toda empresa, pequena, média e grande, tem como aplicar os princípios acima. Afinal, temos os dados de Vendas, Contas a Receber, Contas a Pagar, Compras, Estoques, tudo classificado e lançado em contas contábeis, financeiras e centros de custos no sistema de gestão. Basta estruturar essa classificação e essas contas para que se tenha as informações gerenciais para a aplicação dos princípios de 1 a 5 acima.

Trazendo estes princípios para Planejamento e Controle dos nossos negócios, harmonizando-os com os processos e as estruturas de dados dos sistemas de gestão que utilizamos, temos total domínio dos nossos negócios, sob a perspectiva do Capital (Onde está meu dinheiro?). Com isto em mãos, aumentamos consideravelmente as chances de sucesso (leia-se Retorno Financeiro) dos negócios.

Pensando bem, os princípios acima não tem nada de novo. São utilizados há muito tempo, aqui e acolá. A inovação que aqui debatemos está em juntá-los de maneira tal que permita, ao dono e aos gestores, Planejar e Controlar os negócios entendendo, claramente, quais são e onde estão os resultados dos negócios do empreendimento em que estão inseridos.

O que você acha disto? Faz sentido no mundo de negócios que você conhece? Vale a pena um debate sobre este assunto?

Deixe aqui seus comentários e sugestões para aprimorarmos este debate.

 

* Célio F. Costa é consultor na área de Planejamento e Desempenho de Negócios em Indústria e Comércio com 42 anos de experiência na área de TI, além de Sócio-diretor da LIVEWARE, Tecnologia a Serviço Ltda.

Postado por

Célio Costa

em 29/09/2016 em Artigos

Para tornar sua experiência mais agradável usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o Portal ERP. Acesse nosso 'Termos de Uso e Política de Privacidade' para saber mais. Ao clicar em 'Aceitar', você consente com a otimização do site pelo uso de cookies.