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O Design Empático e seu impacto no sucesso das implantações de ERP

Postado por

Felipe Calixto

em 26/11/2015 em Artigos

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Um carro de luxo, último lançamento do mercado automobilístico, motor híbrido diferenciado, piloto automático adaptativo que reduz a velocidade quando...

Um carro de luxo, último lançamento do mercado automobilístico, motor híbrido diferenciado, piloto automático adaptativo que reduz a velocidade quando surge um carro à sua frente, alerta de piloto fatigado, controle de faixa que não deixa o carro sair da pista, assistente de estacionamento que estaciona sozinho, bancos e retrovisores programáveis para vários pilotos, alerta de veículo no ponto cego, acionamento de farol alto automaticamente na rodovia, sensores anti impacto, GPS, comandos de voz, sensor de presença, e com um painel repleto de botões com diversas funcionalidades inovadoras, que muitas vezes nem imaginamos existirem, e, muito menos como usá-las.

O que essas duas situações têm em comum?

Tudo. Para uma implantação de ERP ser bem sucedida e para um motorista ficar plenamente satisfeito com a aquisição de um novo veículo é necessário ir muito além, pois mesmo com todos esses atrativos, se o usuário não estiver motivado a explorar essas opções e saber utilizá-las, o investimento poderá ser em vão.

É aí que entra o Design Empático !

Uma abordagem de design centrada no usuário, que prioriza seus sentimentos em relação ao produto. Esse paralelo com a indústria automobilística serve para mostrar o impacto dessa nova visão no mercado de software. A partir dela, os desenvolvedores devem se colocar no lugar do usuário e imaginar o jeito mais fácil, confortável e rápido de utilizar o produto e, que principalmente, priorize a harmonia, a simplicidade e a intuição.

Quando se trata de ERP, o Design Empático torna-se um grande diferencial

Pois traz uma série de benefícios aos clientes. Ao motivar a adoção dos usuários, ele os conduz não somente à utilização plena da ferramenta, mas ao aprendizado de novas funcionalidades e dos conceitos envolvidos. A simplicidade embutida no conceito, torna a ferramenta mais útil e aplicável no dia a dia. Além disso, o usuário passa a aplicar conhecimentos mais avançados em situações em que eles não seriam utilizados, gerando processos de gestão mais estruturados e baseados nos fundamentos da administração. Os clientes também conseguem reduzir investimentos, tanto em treinamentos de equipe, como em consultoria, tendo como consequência uma maior autonomia e independência do fornecedor do ERP.

Processos internos que, por natureza, já têm seu grau de complexidade como o mapeamento de estocagem em um armazém, a configuração dos impostos dos produtos, ou a visualização de um gráfico de Margem de Contribuição, que trazem consigo conceitos, podem se tornar mais ?amigáveis? para os usuários por meio do Design Empático. Ele permite aos clientes visualizarem a informação de maneira mais didática, com um visual mais simples e intuitivo, que não requer um amplo conhecimento de quem está utilizando, ou melhor, que transfira esse conhecimento necessário através do design.

O fato é que, no mercado de sistemas de gestão, este princípio ainda tem sido pouco explorado.

De certa forma, todos se preocupam com a usabilidade, mas não tão profundamente. A maior preocupação dos desenvolvedores, até aqui, tem sido garantir sua funcionalidade. Mas isso está mudando: funcionar bem está se tornando comodotties e o foco está migrando para o usuário, para que a interface seja mais amigável.

Por isso o que vemos hoje são telas e telas de sistemas que ainda têm muito a evoluir. Por exemplo, um gráfico de Ciclo Financeiro desenvolvido a partir do Design Empático evita que o usuário tenha que fazer uma faculdade de administração para entender o que é prazo médio de estocagem, de recebimento ou de pagamento, ao mesmo tempo que traz informações importantes para a sua tomada de decisão como a Necessidade de Capital de Giro.

Muita gente não percebe, mas o Design Empático é primordial para ampliar a utilização do seu produto, seja ele qual for, pois muitas vezes ele representa a diferença entre seu cliente usar ou não usar certas funcionalidades. Quantas vezes as pessoas deixam de usar recursos tecnológicos de aparelhos eletrônicos e carros por não saberem como usar ou por nem sequer saberem que existem? É interessante poder contar com um sistema que atenda as necessidades de gestão, mas, tão importante quanto, é facilitar sua leitura e permitir que seu cliente entenda facilmente os conceitos que ele precisa usar e que seu produto pode oferecer, e claro, seus benefícios.

Como diz a frase de Charles Mingus que ficou conhecido pelo seu ativismo contra a injustiça racial: ?Tornar o simples complicado é fácil. Tornar o complicado simples, isso é criatividade?. Então vamos ser mais criativos para garantir o sucesso nas implementações de ERP!

 

* Felipe Calixto é diretor presidente da Sankhya Gestão de Negócios.

 

Postado por

Felipe Calixto

em 26/11/2015 em Artigos

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